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26/10/2003
-
16h17
da France Presse, em Washington
O governo do presidente George W. Bush admitiu que está surpreso com a intensidade dos ataques antiamericanos no Iraque. O hotel Rashid, onde se hospedava o subsecretário de Defesa americano, Paul Wolfowitz, foi atacado com mísseis neste domingo.
O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, disse ontem que o país não esperava que os atos de hostilidade à presença americana no Iraque "fossem tão intensos e tão prolongados".
Ele participou pela manhã de um debate da rede de televisão NBC e, comentando o ataque ao hotel de Bagdá que hospedava Paul Wolfowitz, o número dois do Pentágono, afirmou que os Estados Unidos sempre se esforçaram para manter a segurança naquele país sob controle.
"Estamos nesse quadro de insurgentes, em que as pessoas atacam e em seguida fogem, numa situação por vezes difícil", disse.
O administrador civil no Iraque, Paul Bremer, que se encontra nos Estados Unidos para consultas, declarou que as forças que se opõem à presença militar estrangeira "aparentemente estão cada vez mais organizadas" e contam com terroristas recrutados em organizações como a Al Qaeda.
Bremer disse também ter dado ordens para que se fizesse uma investigação minuciosa sobre as razões da vulnerabilidade do hotel Rashid.
Afirmou ainda não ter decidido se retiraria do Rashid as centenas de funcionários da administração civil que trabalham no Iraque sob suas ordens. Reiterou que a segurança dessas pessoas é uma prioridade.
Entrevistado pelo canal Fox News, Bremer também declarou acreditar que o ditador deposto Saddam Hussein esteja vivo e se encontre dentro do Iraque. "Sua captura terá um efeito positivo, porque sinalizará que não há a possibilidade de um retorno ao passado", disse ele.
Bremer disse que é possível que Wolfowitz não tenha sido o alvo dos mísseis. "Temos centenas de pessoas nesse hotel. Temos um grave problema de terrorismo no Iraque, estamos na frente da guerra contra o terrorismo."
Ele também acusou os iranianos e os sírios de "não ajudarem" os Estados Unidos a controlarem suas fronteiras com o Iraque, o que permite, segundo Bremer, a infiltração de terroristas.
Nesse contexto, Powell expressou sua satisfação pelo resultado positivo da conferência de doadores para o Iraque, realizada em Madri.
No entanto, disse que desejaria ver maior generosidade de Paris, Berlim e Moscou no futuro.
A conferência de doadores acabou na última sexta-feira com um compromisso de US$ 33 bilhões de ajuda ao Iraque.
Um soldado americano morreu e 15 pessoas --entre elas 11 americanos-- ficaram feridas no ataque com mísseis este domingo. Paul Wolfowitz saiu ileso do ataque.
Leia mais
Wolfowitz escapa ileso de ataque
Saiba mais sobre o hotel Al Rashid
Governo Bush admite surpresa com intensidade de ataques no Iraque
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O governo do presidente George W. Bush admitiu que está surpreso com a intensidade dos ataques antiamericanos no Iraque. O hotel Rashid, onde se hospedava o subsecretário de Defesa americano, Paul Wolfowitz, foi atacado com mísseis neste domingo.
O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, disse ontem que o país não esperava que os atos de hostilidade à presença americana no Iraque "fossem tão intensos e tão prolongados".
Ele participou pela manhã de um debate da rede de televisão NBC e, comentando o ataque ao hotel de Bagdá que hospedava Paul Wolfowitz, o número dois do Pentágono, afirmou que os Estados Unidos sempre se esforçaram para manter a segurança naquele país sob controle.
"Estamos nesse quadro de insurgentes, em que as pessoas atacam e em seguida fogem, numa situação por vezes difícil", disse.
O administrador civil no Iraque, Paul Bremer, que se encontra nos Estados Unidos para consultas, declarou que as forças que se opõem à presença militar estrangeira "aparentemente estão cada vez mais organizadas" e contam com terroristas recrutados em organizações como a Al Qaeda.
Bremer disse também ter dado ordens para que se fizesse uma investigação minuciosa sobre as razões da vulnerabilidade do hotel Rashid.
Afirmou ainda não ter decidido se retiraria do Rashid as centenas de funcionários da administração civil que trabalham no Iraque sob suas ordens. Reiterou que a segurança dessas pessoas é uma prioridade.
Entrevistado pelo canal Fox News, Bremer também declarou acreditar que o ditador deposto Saddam Hussein esteja vivo e se encontre dentro do Iraque. "Sua captura terá um efeito positivo, porque sinalizará que não há a possibilidade de um retorno ao passado", disse ele.
Bremer disse que é possível que Wolfowitz não tenha sido o alvo dos mísseis. "Temos centenas de pessoas nesse hotel. Temos um grave problema de terrorismo no Iraque, estamos na frente da guerra contra o terrorismo."
Ele também acusou os iranianos e os sírios de "não ajudarem" os Estados Unidos a controlarem suas fronteiras com o Iraque, o que permite, segundo Bremer, a infiltração de terroristas.
Nesse contexto, Powell expressou sua satisfação pelo resultado positivo da conferência de doadores para o Iraque, realizada em Madri.
No entanto, disse que desejaria ver maior generosidade de Paris, Berlim e Moscou no futuro.
A conferência de doadores acabou na última sexta-feira com um compromisso de US$ 33 bilhões de ajuda ao Iraque.
Um soldado americano morreu e 15 pessoas --entre elas 11 americanos-- ficaram feridas no ataque com mísseis este domingo. Paul Wolfowitz saiu ileso do ataque.
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