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10/11/2009 - 13h56

Chefe da OEA muda o tom e diz achar difícil retomada do diálogo em Honduras

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da France Presse
da Folha Online

O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, mudou o tom otimista nesta terça-feira e afirmou que considera difícil que a retomada do diálogo em Honduras após o fracasso do cumprimento do acordo de San José assinado em 30 de outubro passado. A declaração foi feita no início da reunião da organização para discutir a crise hondurenha, instaurada com a deposição do presidente Manuel Zelaya, em 28 de junho.

"Não vemos como muito possível a retomada do diálogo" entre Zelaya e o presidente interino, Roberto Micheletti. Insulza afirmou que conversou com o próprio Zelaya nas últimas horas e que este "não tem nenhuma disposição de voltar a conversar com o governo interino".

Há pouco mais de duas semanas, Insulza declarou que "ninguém está disposto a romper [o diálogo] e nós [da OEA] não estamos dispostos a deixá-lo". Ele já reconhecia, contudo, os obstáculos enfrentados pela negociação.

Na última sexta-feira (6), Zelaya --desde 21 de setembro na Embaixada do Brasil-- anunciou que o acordo firmado em 30 de outubro sob mediação dos Estados Unidos estava morto. A medida foi uma retaliação à decisão de Micheletti de anunciar um novo governo de união sem nenhum de seus escolhidos.

Micheletti diz que Zelaya é responsável pelo fracasso do pacto já que não entregou os nomes de seus indicados a tempo. Já Zelaya afirmou que o líder interino planeja renunciar em prol de um "testa de ferro" que dê legitimidade à eleição e o acusa de promover "medidas dilatórias" para evitar sua restituição, pendente da aprovação do Congresso --em votação sem data marcada--, conforme o acordo mediado pelos EUA.

Insulza afirmou ainda que a organização não pode sequer "considerar", no momento, o envio de missão de observação para as eleições de 29 de novembro --o que seria um reconhecimento do resultado do pleito, coisa que a OEA anunciou não fazer até que Zelaya seja restituído.

"A nossa decisão a respeita da observação eleitoral é uma coisa que não poderíamos sem sequer considerar (...) Desde o ponto de vista político, não existe nenhuma condição para enviar uma missão eleitoral a Honduras", afirmou.

A OEA integra a missão de verificação do acordo assinado em 30 de outubro passado.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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