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11/11/2009 - 07h30

EUA confirmam viagem de enviado especial à Coreia do Norte por diálogo

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da Efe, em Washington (EUA)

O governo dos Estados Unidos confirmou nesta quinta-feira que o enviado especial para a Coreia do Norte, Stephen Bosworth, viajará antes do final de ano para Pyongyang com o objetivo de dar início a conversas diretas com o regime comunista sobre seu programa nuclear.

O porta-voz do Departamento de Estado americano, Philip Crowley, disse que o presidente dos EUA, Barack Obama, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, tomaram esta decisão após cuidadosas avaliações e exaustivas consultas a seus aliados e parceiros no diálogo de seis lados --Rússia, China, Japão e Coreia do Sul, além da Coreia do Norte.

As conversas de seis partes foram interrompidas há cerca de um ano, quando Pyongyang disse que boicotaria as sessões até que Washington encerasse as "atitudes hostis". Iniciadas em 2003, as conversas têm como objetivo obter do regime norte-coreano a renúncia de suas ambições atômicas em troca de uma ajuda no campo energético.

Em 6 de outubro, o líder norte-coreano, Kim Jong-il, condicionou seu retorno ao diálogo de seis lados ao resultado de negociações prévias com os EUA. O país convidou então o emissário americano para tentar reativar as conversações sobre a questão nuclear.

O governo americano informou ao regime norte-coreano que Bosworth viajará para Pyongyang com um reduzido grupo intergovernamental "em um momento apropriado ainda não determinado". Segundo Crowley, os EUA estão conversando com a Coreia do Norte sobre a logística da viagem.

"Consideramos que o único caminho para a Coreia do Norte é retornar ao diálogo de seis lados", afirmou Crowley.

Entretanto, alertou, os EUA não estão dispostos a premiar a Coreia do Norte simplesmente por retornar à mesa de negociação multilateral. "A Coreia do Norte tem um histórico de retomar as negociações e esperar que a premiem simplesmente por voltar ao diálogo. Não estamos aqui para falar sem pensar, estamos aqui para ver resultados específicos", destacou o porta-voz.

"Trataremos primeiro de fazer com que retornem ao processo e, depois, buscaremos uma reafirmação de seu compromisso assumido sob a declaração conjunta de 2005", que prevê passos rumo à desnuclearização, insistiu Crowley.

Neste sentido, o porta-voz também destacou que "não se trata do início de um diálogo bilateral separado do diálogo de seis lados".

A visita de Bosworth a Coreia do Norte será a primeira de um membro do governo Obama para iniciar conversas diretas com o regime comunista e a primeira de Washington em mais de um ano.

O ex-secretário de Estado adjunto para a Ásia do Leste e Pacífico e principal negociador no diálogo nuclear com Pyongyang durante o governo de George W. Bush, Christopher Hill, foi, em setembro de 2008, o último representante americano a viajar oficialmente para a Coreia do Norte.

Comentários dos leitores
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
Logo se vê que Israel encontrou um adversário à altura no O.M., pois contesta até mesmo que o Irã lance um satélite em 2011 acusando o mesmo de propósito de espionagem. Interessante, e não tem nenhum prêmio nobel no Irã, cadê o nobel como fator determinante de supremacia racial? Talvez a auto-premiação não seja uma coisa boa afinal ... sem opinião
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eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
A coréia do Norte esta certíssima, não dorme enquanto o inimigo esta acordado. Se querem retirar do mundo as armas nucleares comecem com quem tem. Eua e sua compania estão armados até os dentes. Principalmente o Eua mostra que usa bombas nucleares mesmo, e o Japão que se cuide, esta abrigando dentro de sí, o maior trairá que existe. Aqui no Brasil já fomos alvo de ataques pequenos, com outros tipos de armas, o ideal seríamos ter bombas nucleares, caso fossemos atacados de forma mais brutal. Pela liberdade de defesa, quem possui armas nucleares, não podem se intrometer com aqueles que querem possuir também. 1 opinião
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J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
O impositivo acordo que FHC aderiu para nosso país nos tira do alvo do clube nuclear, controlado pelos nazisionistas do eixo que dominam o mundo. Agora dizem que nem mesmo a proibição de armas nucleares prevista na constituição é suficiente, a intromissão começa a passar dos limites. Qualquer reação ou declaração, como foi a do Bolsonaro para construir bomba, constitui um argumento para o início de uma perseguição, que o Brasil já foi alvo anteriormente, por parte do "não tão aliado assim" U-S-A; de maneira que as autoridades brasileiras devem evitar declarações polêmicas que sirvam de "carvão" para os "candinhas" da AIEA prejudicarem nosso país. "Brasil é pressionado a aceitar inspeções intrusivas a programa nuclear." 56 opiniões
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