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01/12/2003
-
13h39
da Folha Online
O Vaticano defendeu hoje sua polêmica posição contra o uso de preservativos, dizendo que fidelidade, castidade e abstinência sexual são as melhores formas para impedir a disseminação da Aids em uma "sociedade pansexual".
Um importante cardeal lançou um comunicado de cinco páginas no Dia Mundial de Luta a Aids para defender a posição do Vaticano, que tem sido criticado por sua oposição ao uso de preservativos na prevenção à transmissão do HIV.
Em uma mensagem dirigida aos católicos, o cardeal Javier Lozano Barragán, presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde, pediu um esforço renovado para fazer com que as pessoas mudem seu estilo de vida.
"Temos de apresentar isso como o principal meio de prevenir de forma efetiva a contaminação e a disseminação da Aids, já que o fenômeno da Aids é uma patologia do espírito", afirmou.
Promiscuidade
A Igreja Católica opõe-se aos métodos contraceptivos artificiais --incluindo a camisinha, cujo uso promove a promiscuidade, segundo o Vaticano.
A mensagem de cinco páginas falou sobre a "importância de respeitar os valores religiosos e morais da sexualidade e do matrimônio, ou seja, a fidelidade, a castidade e a abstinência".
Barragán, nascido no México, convidou "todo mundo a aumentar as medidas de prevenção segundo a doutrina da Igreja, a praticar a virtude da castidade em uma sociedade pansexual".
Ele disse que as campanhas de combate à Aids deveriam ser baseadas em "valores humanos e espirituais autênticos em favor de uma cultura de vida e de amor responsáveis".
Comportamento
Em uma referência clara aos preservativos, o cardeal disse que as campanhas informativas não deveriam "se basear em políticas que incentivam estilos de vida e comportamentos imorais e hedonistas, favorecendo a disseminação do mal".
No mês passado, a OMS considerou "perigosas e totalmente erradas" as declarações de um importante cardeal do Vaticano, Alfonso Lopez Trujillo, de que os preservativos não protegeriam suficientemente contra a Aids porque o vírus HIV seria tão pequenos que passaria por eles.
Um grupo de católicos disse que estava lançando hoje um campanha educativa para corrigir a "desinformação" do Vaticano sobre a eficácia dos preservativos.
Com agências internacionais
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Vaticano defende "virtude da castidade em sociedade pansexual"
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O Vaticano defendeu hoje sua polêmica posição contra o uso de preservativos, dizendo que fidelidade, castidade e abstinência sexual são as melhores formas para impedir a disseminação da Aids em uma "sociedade pansexual".
Um importante cardeal lançou um comunicado de cinco páginas no Dia Mundial de Luta a Aids para defender a posição do Vaticano, que tem sido criticado por sua oposição ao uso de preservativos na prevenção à transmissão do HIV.
Em uma mensagem dirigida aos católicos, o cardeal Javier Lozano Barragán, presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde, pediu um esforço renovado para fazer com que as pessoas mudem seu estilo de vida.
"Temos de apresentar isso como o principal meio de prevenir de forma efetiva a contaminação e a disseminação da Aids, já que o fenômeno da Aids é uma patologia do espírito", afirmou.
Promiscuidade
A Igreja Católica opõe-se aos métodos contraceptivos artificiais --incluindo a camisinha, cujo uso promove a promiscuidade, segundo o Vaticano.
A mensagem de cinco páginas falou sobre a "importância de respeitar os valores religiosos e morais da sexualidade e do matrimônio, ou seja, a fidelidade, a castidade e a abstinência".
Barragán, nascido no México, convidou "todo mundo a aumentar as medidas de prevenção segundo a doutrina da Igreja, a praticar a virtude da castidade em uma sociedade pansexual".
Ele disse que as campanhas de combate à Aids deveriam ser baseadas em "valores humanos e espirituais autênticos em favor de uma cultura de vida e de amor responsáveis".
Comportamento
Em uma referência clara aos preservativos, o cardeal disse que as campanhas informativas não deveriam "se basear em políticas que incentivam estilos de vida e comportamentos imorais e hedonistas, favorecendo a disseminação do mal".
No mês passado, a OMS considerou "perigosas e totalmente erradas" as declarações de um importante cardeal do Vaticano, Alfonso Lopez Trujillo, de que os preservativos não protegeriam suficientemente contra a Aids porque o vírus HIV seria tão pequenos que passaria por eles.
Um grupo de católicos disse que estava lançando hoje um campanha educativa para corrigir a "desinformação" do Vaticano sobre a eficácia dos preservativos.
Com agências internacionais
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