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06/01/2010 - 15h47

Brasil reafirma interesse em debater Oriente Médio e nega contato com Hamas

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da Folha Online

O Brasil não mantém contato direto com o grupo radical palestino Hamas, mas o faria, se isso ajudasse a estimular o processo de paz no Oriente Médio, afirmou o chanceler Celso Amorim, nesta quarta-feira. "Tivemos um contato informal no passado, mas se isso fosse de ajuda, eu não excluiria", disse Amorim ao ser indagado sobre a possibilidade de contato com o grupo que controla a faixa de Gaza.

"Nós acreditamos no poder da razão. Talvez seja algo ingênuo, mas é assim que pensamos. Nós temos que conversar para convencer as pessoas de um ponto de vista", disse, falando aos jornalistas antes de um encontro com seu colega palestino, Riyad al Malki, em Genebra. Amorim fez questão de esclarecer que o Brasil não manterá contato com o Hamas sem o conhecimento da ANP (Autoridade Nacional Palestina).

Al Malki, por sua vez, alertou que qualquer contato com o Hamas deve impor como condição o respeito às "regras do jogo". "Todos os sinais que eles enviam [...] mostram que não ligam para suas responsabilidades e querem impor seu próprio sistema e regime em Gaza".

"Qualquer tipo de ação ou aproximação com o Hamas hoje pode ser interpretado como um sinal de fraqueza da comunidade internacional e como um sinal de reconhecimento de fato dos sistema que o Hamas criou em Gaza através do golpe e da força", afirmou o palestino. "Por isso as pessoas precisam ter cuidado com isso", concluiu.

"No momento em que [o Hamas se incorporar à formalidade política e aderir aos princípios do direito aos quais todos aderimos, então nenhuma porta se fechará e ele não ficará isolado", completou o palestino.

O palestino, por outro lado, admitiu considerar que o Quarteto para o Oriente Médio --que é formado por ONU, EUA, União Europeia e Rússia--, o atual responsável pelas negociações de paz na região, "não está fazendo o suficiente" para que o processo, interrompido desde o ano passado, quando Israel realizou uma megaofensiva na faixa de Gaza, seja retomado.

Por isso, continuou o palestino, decidiu chamar "outros países, como o Brasil". "Se o Brasil e outros países querem exercer um papel, devemos facilitar isso, em prol do processo de paz."

O Brasil pleiteia um papel de maior importância nos esforços internacionais para alcançar um acordo no Oriente Médio, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com viagens marcadas para Israel, Jordânia e territórios palestinos durante a semana de 15 de março próximo.

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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