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08/01/2010 - 14h33

Premiê pede que EUA poupem paquistaneses de controle mais rígido nos aeroportos

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da Efe, em Islamabad (Paquistão)
da Folha Online

O premiê paquistanês, Yousuf Raza Gilani, criticou nesta sexta-feira a decisão do governo americano de submeter os passageiros paquistaneses a controles especiais de segurança, que incluem revistas na chegada aos Estados Unidos. Gilani pediu ainda a retirada do Paquistão da lista de 14 países afetados pelas medidas adicionais de segurança, decretadas depois que o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, 23, tentou explodir um avião que sobrevoava a cidade americana de Detroit no dia de Natal.

"O premiê expressou sérias reservas sobre as novas medidas de segurança introduzidas pelo governo dos EUA e as qualificou de discriminatórias", diz um comunicado emitido pelo escritório de Gillani.

As declarações foram feitas durante uma reunião com uma delegação de senadores americanos, liderada pelo ex-candidato à Presidência dos EUA John McCain.

Gillani disse que "esse tipo de política causa constrangimento e ansiedade no povo do Paquistão" e "tem um impacto negativo nas relações bilaterais". Ele pediu a Washington para "revisar as medidas" e solicitou a "imediata retirada" do Paquistão da lista de países afetados pela mesma.

No último dia 4, passaram a vigorar novos controles nos EUA, que preveem a revista de corpo inteiro e a inspeção física da bagagem para todas as pessoas procedentes de vários países nos quais atuam organizações terroristas, além dos que estão na lista do Departamento de Estado como patrocinadores do terrorismo.

As medidas são voltadas tanto aos passageiros procedentes desses países quanto aos cidadãos dessas nacionalidades.

Nem todos os países, contudo, receberam bem o pedido americano. Muitos países europeus rejeitaram ou estão analisando o uso de scanner corporal.

 

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