Publicidade
Publicidade
EUA falam em esforço de longo prazo para ajudar vítimas do Haiti
Publicidade
da Reuters, em Washington (EUA)
da Folha Online
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse nesta quinta-feira que os Estados Unidos darão assistência de longo prazo para ajudar o Haiti a se recuperar do terremoto de terça-feira (12), que devastou a capital Porto Príncipe e pode ter deixado milhares de mortos.
Corpos dos militares devem chegar ao Brasil no fim de semana
Câmera de segurança mostra momento do terremoto no Haiti
Equipes estrangeiras chegam ao Haiti em busca de sobreviventes
EUA iniciam transporte de ajuda ao Haiti
Ator de "Heroes" procura pais após tremor
"Este será um esforço de longo prazo. Nós temos uma crise imediata de tentar salvar aquelas vidas que podem ser salvas, de lidar com os feridos [...] de tentar providenciar comida, água, suprimentos médicos, algo parecido com um abrigo", disse Hillary ao programa "Today Show", da NBC.
Ela disse ainda que o governo americano também está preparado para trabalhar com os haitianos e outros parceiros internacionais para começar a reconstruir o país. "Esta calamidade afetou 3 milhões de pessoas. Causou o colapso de dezenas de milhares de prédios. Nós sabemos que haverá dezenas de milhares de mortes", afirmou Hillary, sem dizer um número preciso.
Caio Guatelli/Folha Imagem | ||
Vista aérea da cidade de Porto Príncipe mostra extensão dos danos causados pelo terremoto de sete graus |
Em entrevista ao canal CBS, Hillary disse que o alcance da tragédia no Haiti é "inimaginável".
"Já sabemos que os mortos estão sendo contados por dezenas de milhares. A zona do terremoto foi duramente atingida. Esta zona é uma das mais populosas do Haiti", explicou. "Os Estados Unidos estão colaborando estreitamente com o governo haitiano para tentar ajudar as milhares de vítimas do desastre".
Hillary concedeu ainda entrevista à rede de TV CNN, à qual relatou que os americanos reabriram o aeroporto de Porto Príncipe para que as aeronaves com ajuda humanitária pudessem chegar à cidade.
"Nós temos uma resposta muito coordenada e agressiva acontecendo", afirmou a secretária de Estado, que encurtou sua viagem pelo Pacífico para lidar com a crise.
"Nós enviamos algumas de nossas equipes de resgate e busca por escombros para Porto Príncipe. Eles começaram a trabalhar. Nós estamos coordenando com o presidente haitiano, presidente [René] Preval".
Pesadelo
A porta-voz da ONU (Organização das Nações Unidas) Elisabeth Byrs afirmou nesta quinta-feira que as equipes de resgate de diversos países que chegam a Porto Príncipe enfrentam um "pesadelo logístico" na busca das pessoas que podem estar sob os escombros dos edifícios da cidade e no esforço para alimentar os sobreviventes.
Segundo o Programa Mundial de Alimentos, os danos ao porto na capital haitiana impede que os navios com equipes e suprimentos aportem na cidade. Já o aeroporto de Porto Príncipe está aberto, mas, afetado pelo terremoto, enfrenta dificuldades para lidar com as dezenas de voos com suprimentos e equipes de resgate que chegam de vários países.
Sobreviventes do tremor, temerosos dos efeitos das réplicas --tremores de menor intensidade que seguem um terremoto mais forte--, lotam as ruas da capital e atrasam o transporte de comida e outras ajuda cruciais para todos os pontos de Porto Príncipe.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) disse que danos graves a ao menos oito hospitais de Porto Príncipe atrasa o trabalho dos médicos, que tratam milhares de feridos.
Vítimas
Não há número oficial de vítimas do terremoto. O presidente haitiano confirmou à TV americana CNN que ainda são confusas as informações sobre as mortes. "Ouvi que poderiam ser 50 mil. Outros dizem centenas de milhares. A verdade é que não sei. É cedo demais para saber." Mais cedo, o premiê do país, Jean-Max Bellerive, havia dito acreditar que o número "esteja além dos 100 mil".
O Comando do Exército brasileiro divulgou em comunicado na manhã desta quinta-feira o nome de seus 14 membros mortos no terremoto que devastou a capital do Haiti, Porto Príncipe, onde os militares cumpriam missão de paz da ONU.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse nesta quarta-feira que ao menos 16 membros da missão de paz no Haiti (Minustah) morreram devido ao desabamento da sede da missão e de outros prédios no tremor. Segundo Ban, as vítimas são 11 brasileiros, três jordanianos, um argentino e um chadiano.
A ONU não deu o nome das vítimas e, por isso, não se sabe se os brasileiros identificados fazem parte da lista de 14 militares mortos no terremoto informada pelo Exército brasileiro.
Há ainda cerca de 150 desaparecidos entre funcionários e colaboradores locais e estrangeiros da ONU. A alta representante da missão de paz, Susana Malcorra, informou que 56 pessoas teriam ficado feridas entre os membros da missão.
A Cruz Vermelha anunciou ainda, em comunicado, que 59 de seus funcionários locais ainda estão desaparecidos. Os nove funcionários internacionais do grupo estão seguros.
A imprensa estatal chinesa informou que pelo menos oito soldados chineses foram soterrados, e que outros dez estão desaparecidos.
Leia mais sobre o terremoto no Haiti
- ONU diz que equipes de busca enfrentam "pesadelo logístico" no Haiti
- Missa em homenagem às vítimas do Haiti reúne 10 mil em Aparecida (SP)
- Terremoto no Haiti era questão de tempo, diz geólogo
Outras notícias internacionais
- Forças de segurança matam suposto líder da Al Qaeda no Iêmen
- Choque entre trem e ônibus mata ao menos oito crianças no Paquistão
- Parlamento de Honduras ratifica saída da Alba
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
" ... imagino que uma pessoa fale tanto mal do presidente, não deva nem jogar lixo na lixeira e, sim, em via pública da janela do importado dele. (risos).
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Vc é um daqueles que nem sabe o que fala ou escreve, então a gente precisa desenhar. Se vc nunca me viu, não sabe se sou mais magro ou mais gordo, como pode inventar uma asneira dessa para ter o que escrever? Isso é ser leviano, infantil.
avalie fechar
No Brasil existem as leis que pegam e as que não pegam. Dentre as que pegaram está a Lei de Gerson, infeliz propaganda de cigarro feita por quem pela lógica deveria ser totalmente contra, por tratar-se de um atleta. Não podemos esquecer que o tabagismo, assim como o alcoolismo, são agentes causais da pressão alta. Como essa lei vale para todas as camadas socias, possivelmente existem milhares de mães pelo Brasil afora que se sentem orgulhosas quanto seus filhos fazem uso dela e se tornam cidadãos expressivos na sociedade, não por seus feitos positivos, mas por obterem prestígio e admiração justamente por serem espertos e aproveitadores.
Vejo como um fator positivo para o Haiti a sua proximidade com os EUA e seu grande mercado. Se se aproveitar o clima tropical para produzir frutas como o abacaxi e o mamão papaya que praticamente só é produzido no Hawai, o Haiti terá um importador garantido, e nestas duas culturas nós brasileiros somos experts. Pode-se aproveitar o clima da ilha para produzir cacau, abacate, seringais, uvas etc.
Cabe a agora aos paises com bom know-how agrícola se disporem a ajudar o Haiti, e só assim sairão desse estágio de atrazo.
avalie fechar
Para uma vida melhor, uma adoção justa?
Ou serão escravos de pessoas ditas boazinhas?
Acho q a UNICEF tem a obrigação de apurar.
avalie fechar