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15/01/2010 - 09h01

França diz que conferência de ajuda ao Haiti pode ser em março

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da Efe, em Paris (França)
da Folha Online

A conferência internacional de ajuda ao Haiti proposta nesta quinta-feira pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, e pelo americano, Barack Obama, poderia acontecer em março, segundo o ministro de Relações Exteriores francês, Bernard Kouchner. A reunião discutirá formas de ajudar o Haiti a se recuperar após o terremoto de 7 graus que devastou a capital Porto Príncipe na terça-feira (12) e deixou milhares de mortos.

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Em declarações à emissora RTL, o chefe da diplomacia francesa afirmou que março pode ser o mês escolhido para a reunião, mas não precisou o país onde será realizada.

"Para devolver a esperança aos haitianos, é preciso mostrar que não os abandonaremos, que pensamos em construir suas casas de outro modo, com outras normas", disse Kouchner.

Na quinta-feira à noite, em conversa por telefone, Sarkozy e Obama decidiram "trabalhar em conjunto e sem demora" com o Brasil e o Canadá, entre outros países, para a "reconstrução e o desenvolvimento do Haiti".

Os dois presidentes, "determinados a fazer frente à urgência humanitária, coincidem em coordenar estreitamente seus esforços no terreno para salvar vidas, ir em ajuda aos feridos, investigar e oferecer assistência às pessoas desaparecidas", afirmou o Palácio do Eliseu.

O terremoto de 7 graus aconteceu às 16h53 desta terça-feira (19h53 no horário de Brasília) e teve epicentro a 15 quilômetros de Porto Príncipe, a capital do país.

O presidente do país caribenho, René Préval, disse nesta quinta-feira que cerca de 7.000 pessoas que morreram no terremoto de terça-feira no Haiti já foram enterradas em vala comum. A Cruz Vermelha do Haiti estima que o número de mortos ficará entre 45 mil e 50 mil.

O ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, afirmou na madrugada desta sexta-feira, ao desembarcar em Brasília, vindo do Haiti, que 17 brasileiros morreram no terremoto. Segundo reportagem de Fábio Zanini, da Folha de S. Paulo, Jobim afirmou que, até o momento, há 14 militares e três civis brasileiros mortos. Os militares já haviam sido confirmados pelo Comando do Exército na manhã desta quinta-feira.

Jobim confirmou ainda quatro militares desaparecidos, que, segundo ele, estariam mortos. O Comando do Exército confirma apenas os 14 mortos e mantém os quatro como desaparecidos.

Já os civis incluiriam a médica e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, cujo velório acontece nesta sexta-feira em Curitiba, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro afirmou ainda que o número dois da Missão de Paz das Nações Unidas no Haiti (Minustah, na sigla em inglês), o brasileiro Luiz Carlos da Costa está morto, embora não tenha sido encontrado ainda seu corpo.

 

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