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05/02/2010 - 10h28

Sobe para 20 número de mortos em dupla explosão no Iraque

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da Folha Online

A explosão de dois carros-bomba matou ao menos 20 pessoas nesta sexta-feira, em um ataque contra os peregrinos xiitas na estrada que une a Província de Babel à cidade santa xiita de Kerbala, ao sul de Bagdá, informam autoridades locais. O ataque deixou ainda 75 feridos.

O número de vítimas, contudo, deve aumentar. A agência de notícias Efe já fala em 27 mortos e a France Presse, que cita uma fonte do ministério da Saúde, diz que ao menos 31 morreram.

As explosões ocorreram na zona de Qantara al Salam, nos arredores de Kerbala. Fontes locais dizem que os dois carros-bomba estavam na estrada pela qual milhares de fiéis xiitas passam na peregrinação à cidade santa, a 110 quilômetros da capital, Bagdá.

É em Kerbala que os xiitas celebram o Arbain, festa que marca o fim dos 40 dias de luto pela morte do imame Hussein, neto do grande profeta Maomé, morto em uma batalha em Kerbala no ano 680.

O ataque ocorreu no último e mais importante dia do Arbain e foi o terceiro grande atentado contra os peregrinos xiitas em apenas uma semana. A violência cresce ainda há apenas um mês das eleições parlamentares que vão opor xiitas e sunitas na urnas de todo o país.

O governador da Província, Amal Eddin Al Her, acusou a rede terrorista Al Qaeda pelo ataque. Ele disse ainda que os militantes teriam agido com ajuda de integrantes do Partido Baath, do ex-ditador Saddam Hussein e pertencente à maioria sunita.

Banidos sob o regime de Saddam, Arbain e outros ritos religiosos xiitas atraem milhares não apenas do Iraque, mas de países vizinhos, desde que o ditador foi derrubado na invasão americana de 2003.
De maneira geral, a violência no Iraque caiu significativamente. As aglomerações de xiitas, contudo, continuam alvo da violência de militantes islâmicos sunitas. Mais de um milhão de peregrinos do mundo inteiro comemoram nesta sexta-feira, em Kerbala, o aniversário da morte do imame Hussein, figura importante do xiismo, morto em uma batalha que viria simbolizar o cisma do Islã.

Na segunda-feira (1º), mais de 40 foram mortos nos arredores da capital quando iniciavam a peregrinação. Na quarta-feira (3), ao menos 20 xiitas morreram quando chegavam a Kerbala. Os ataques ocorreram mesmo com o reforço na segurança por militares e policiais.

 

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