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Hillary alerta que Irã pode criar corrida por armas nucleares no Oriente Médio
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da Folha Online
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, discursou nesta terça-feira para estudantes de colégio na Arábia Saudita e alertou que, se o Irã efetivamente conseguir uma arma nuclear, vai causar uma grande corrida por armas nucleares no Oriente Médio.
Hillary, que faz uma viagem pela região para conseguir apoio por sanções contra o Irã, alertou que esta situação pode criar problemas "muito perigosos".
Ela afirmou ainda que a comunidade internacional não possui provas que sustentem o caráter pacífico do programa nuclear iraniano.
Ao explicar para uma estudante do colégio saudita a razão de Washington pressionar o Irã quando Israel supostamente já tem armas nucleares, Hillary disse que Teerã alega que seu programa nuclear é para fins pacíficos, "mas que as evidências não confirmam isso".
A secretária de Estado discursou em Jeddah, no colégio de elite Dar al-Hekma (Casa da Sabedoria, em tradução livre).
Sua aparição no colégio apenas para mulheres foi muito incomum para a nação muçulmana conservadora. A lei saudita proíbe as mulheres de votar, exceto para as eleições da Câmara do Comércio em duas cidades. Nenhuma mulher pode ainda ocupar o gabinete do rei. Elas também não podem dirigir sem permissão de um homem guardião.
Ditadura
Hillary usou um tom extremamente duro contra o Irã em seu giro pelo Qatar e Arábia Saudita, que já causou respostas igualmente duras do governo iraniano.
Nesta segunda-feira, ela afirmou que o país está se tornando uma ditadura militar e que as instituições civis e lideranças religiosas estão sendo substituídas pela Guarda Revolucionária.
"A Guarda Revolucionária está suplantando o governo do Irã (...). Vemos que o governo do Irã, o líder supremo, o presidente, o Parlamento, estão sendo suplantados", explicou Hillary, em um fórum com jovens na capital do Qatar, Doha.
Em viagem oficial pelo golfo Pérsico em busca de apoio para a implantação de sanções para pressionar o regime iraniano a desistir do enriquecimento de urânio, a secretária de Estado defendeu que os países vizinhos do Irã têm motivos para se preocupar com as ambições nucleares.
Hillary afirmou, contudo, que os Estados Unidos não têm planos de usar a força contra o Irã, e que tentam, ao contrário, reforçar as pressões internacionais sobre o governo iraniano através do Conselho de Segurança.
Estas pressões "apontarão particularmente para as empresas controladas pela Guarda Revolucionária, que acreditamos estar suplantando o governo no Irã", disse a secretária. "O objetivo das sanções é (...) provocar uma mudança de atitude" do governo iraniano, explicou.
Com France Presse, Associated Press e Efe
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