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18/02/2010 - 11h52

Veja polêmicas envolvendo o serviço secreto israelense no exterior

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da France Presse

O chefe de polícia de Dubai, o tenente Dahi Jalfan, afirmou nesta quinta-feira ter 99% de certeza de que o Mossad, o serviço secreto israelense, está por trás do assassinato do líder do movimento radical palestino Hamas, Mahmoud Al Mabhuh, cometido em seu território, em janeiro passado.

O governo israelense mantém silêncio sobre o caso, mas o Mossad tem em sua história várias polêmicas em operações no exterior.

Noruega, julho de 1973

Após a morte de 11 atletas israelenses nos Jogos Olímpicos de Munique em 1972, Israel tenta assassinar todos os chefes do movimento palestino Setembro Negro, responsável pelo atentado.

Em julho de 1973, agentes do Mossad matam por engano Ahmed Bushuki, um garçom de origem marroquina na cidade norueguesa de Lillehammer, ao confundi-lo com Hasan Salameh. O líder de Setembro Negro foi assassinado posteriormente em Beirute, por agentes israelenses.

Depois dos assassinatos, dez agentes de Israel conseguem fugir da Noruega. Outros três são condenados em 1974 por um tribunal de Oslo a cinco anos e meio de prisão. São libertados 22 meses depois.

Chipre, abril de 1991

Um policial do Chipre prende quatro agentes do Mossad que queriam colocar escutas na Embaixada do Irã em Nicósia. Chipre e Israel solucionam a questão diplomaticamente e os agentes são condenados apenas a uma multa.

Jordânia, setembro de 1997

Dois agentes israelenses são descobertos na Jordânia quando tentavam assassinar o chefe do braço político do Hamas, Khaled Mechaal, aplicando veneno.

Khaled, que estava em coma, é salvo pela intervenção do rei Hussein, que exigiu que Israel entregasse um antídoto ameaçando romper as relações diplomáticas com o país.

Em troca da libertação de seus agentes, Israel precisou libertar o guia espiritual do Hamas, o xeque Ahmed Yasin.

Suíça, 19 de fevereiro de 1998

A polícia surpreende cinco espiões do Mossad que instalavam um sistema de escutas telefônicas no sótão da casa de um homem de origem libanesa, perto de Berna.

Quatro deles foram libertados após enganarem os policiais. O outro foi preso e colocado em liberdade em abril de 1998. Em julho de 2000, foi condenado a 12 meses de prisão, em Lausanne, com suspensão de pena.

Chipre, 7 de novembro de 1998

Dois israelenses, Udi Hargov, 27; e Igal Damari, 49; são presos no Chipre, na região costeira de Zigi, por espionarem as Forças Armadas greco-cipriotas.

A polícia do Chipre encontra em seu apartamento material que inclui mapas topográficos e um computador equipado para transmitir mensagens cifradas. São libertados em agosto de 1999.

Nova Zelândia, 23 de março de 2004

Uriel Zoshe Kelman e Eli Cara são presos pela polícia, que os seguiu até o lugar onde deveriam retirar um passaporte feito a partir de documentos falsos. Condenados a seis meses de prisão, são colocados em liberdade em setembro de 2004.

A partir deste caso, a Nova Zelândia suspendeu seus contatos mais próximos com Israel.

 

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