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21/02/2010 - 10h25

Assassinos de líder do Hamas roubaram dados de passaportes no aeroporto, diz jornal

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da Folha Online

O jornal britânico "Daily Telegraph" afirma em reportagem neste domingo que os suspeitos pela morte do comandante do movimento islâmico palestino Hamas copiaram os dados dos passaportes de seis britânicos quando estes passaram pelo Aeroporto de Ben Gurion, em Tel Aviv.

Mahmoud Al Mabhouh, um dos fundadores do braço militar do Hamas, foi encontrado morto em seu quarto em um hotel de Dubai no último dia 20 de janeiro, um dia após sua morte.

A polícia de Dubai revelou que 11 pessoas --dez homens e uma mulher-- são suspeitos de serem os responsáveis pelo assassinato. Eles utilizaram seis passaportes britânicos, três irlandeses, um francês e um alemão.

O jornal, que cita "fontes britânicas", diz que israelenses conseguiram os detalhes de seis passaportes verdadeiros de britânicos ao pegá-los para verificação quando embarcavam no aeroporto de Israel. Eles teriam então copiado os detalhes e devolvido os documentos originais após alguns minutos. Os passaportes falsos foram utilizados para deixar Dubai após o assassinato de Mabhouh.

França, do Reino Unido e Irlanda disseram que os passaportes utilizados pelos suspeitos do assassinato são falsos. Já a revista alemã "Der Spiegel" afirmou que o documento alemão é verdadeiro e foi emitido para um israelense que pediu dupla nacionalidade.

O chefe da polícia de Dubai, o tenente Dahi Jalfan, disse nesta quinta-feira (18) em entrevista a um jornal árabe que os passaportes europeus não são falsos.

"Os oficiais dos serviços de imigração são treinados por especialistas de segurança europeus para detectar os passaportes falsos", afirmou Jalfan. "Aplicaram os procedimentos no aeroporto, no desembarque dos suspeitos, e não detectaram nenhuma falsificação", completou.

Segundo a imprensa israelense, o esquadrão da morte teria usurpado a identidade de pelo menos sete israelenses que possuem nacionalidades estrangeiras para realizar o crime.

Três dos passaportes britânicos, segundo o jornal, pertencem a Michael Barney, 54, escritor de manuais de software; Melvyn Mildiner, 31, consultora de Informática; Jonathan Graham, 31, também trabalha com Informática.

Todos negaram qualquer envolvimento com serviços secretos e relatam ter se envolvido em uma crise diplomática da noite para o dia.

Jalfan afirmou neste sábado que os investigadores tinham provas, incluindo escutas telefônicas, sobre o envolvimento dos serviços de espionagem israelenses, Mossad, no assassinato. Israel mantém, por enquanto, silêncio sobre o caso.

 

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