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05/03/2010 - 16h42

Dubai diz ter DNA e impressões digitais de assassinos de líder do Hamas

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da Efe, no Cairo (Egito)

O chefe da polícia do emirado árabe de Dubai, Dhahi Khalfan Tamim, afirmou nesta sexta-feira que tem amostras de DNA e impressões digitais dos suspeitos do assassinato do comandante do grupo palestino islâmico Hamas Mahmoud al Mabhouh. Tamim diz ter certeza de que o assassinato foi cometido por agentes do serviço secreto israelense Mossad, embora Israel tenha mantido silêncio sobre o caso.

Em entrevista transmitida pela emissora de televisão Al Jazeera, Tamim disse que as provas serão formalmente incluídas no processo após a detenção dos acusados do assassinato de Mabhouh.

Mabhouh, um dos fundadores do braço militar do Hamas, foi encontrado morto em seu quarto em um hotel de Dubai no último dia 20 de janeiro, um dia após sua morte. Até então, a polícia de Dubai revelou que 26 pessoas --20 homens e 6 mulheres-- são suspeitos de serem os responsáveis pelo assassinato.

Eles utilizaram 12 passaportes britânicos, seis irlandeses, quatro francês, um alemão e três australianos para deixar o país após o crime --o que causou uma saia justa entre os países europeus e Israel.

O chefe da polícia de Dubai reiterou que não tem "a mínima dúvida" de que o Mossad está por trás do assassinato de Mabhouh.

Segundo Tamim, a prova da ligação do Mossad é "o que afirmam alguns veículos de imprensa israelenses sobre a existência de pessoas com as identidades dos assassinos que retornaram a Israel, onde atualmente vivem".

O policial adisse ainda que a própria oposição israelense pedirá esclarecimentos ao chefe do Mossad, Meir Dagan, e ao primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, pelo "fracasso" da missão em Dubai.

As autoridades de Dubai pediram à Polícia Internacional (Interpol) para que emita uma ordem de detenção contra Dagan, enquanto Israel assegura que não há provas que envolvam o Mossad.

 

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