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Apesar de violência, comparecimento nas eleições iraquianas foi de 62%
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da Folha Online
O comparecimento nas eleições legislativas deste domingo no Iraque chegou a 62%, anunciou nesta segunda-feira a Comissão Eleitoral iraquiana. O número, próximo ao estimado mais cedo, marca uma conquista para o governo iraquiano, já que a votação ocorreu em meio a uma série de explosões que deixou ao menos 38 mortos.
O anúncio foi feito em Bagdá por um membro da comissão, Hamdia Husseini, durante entrevista à imprensa.
O comparecimento é menor do que o registrado nas primeiras legislativas após a queda do ditador Saddam Hussein, em 2005, quando a participação chegou a 76%. O número, contudo, é maior do que a eleição provincial do ano passado, segundo a comissão.
Os iraquianos participaram neste domingo de eleições parlamentares, marcadas por uma série de explosões e lançamentos de granadas, especialmente em Bagdá. A série de incidentes deixou 38 mortos e cerca de 80 feridos.
O vice-presidente da Comissão Eleitoral, Amel Biraktar, disse que o processo eleitoral "caminha bem", mas os resultados só devem ser divulgados em um dia ou dois.
O braço da rede terrorista Al Qaeda no país chegou a decretar toque de recolher para o dia de votação e ameaçou atacar quem arriscasse ir às urnas. A eleições deste domingo, a segunda desde a queda do ditador Saddam Hussein, era vista como crucial para demonstrar que o país não vive mais a rotina de violência sectária e para ajudar a trazer estabilidade e um governo efetivo e independente, diante da saída das tropas americanas.
A coalizão Estado da Lei, do premiê Nuri Al Maliki, proclamou estar no caminho da vitória na capital Bagdá e no sul xiita. Os dados ainda não foram confirmados oficialmente, mas a contagem informal indica bom cenário para o atual governo.
O legislador Haider al-Ebadi, candidato da coalizão e membro do Partido Dawa, de Maliki, disse que os resultados iniciais sugerem vantagem em dez Províncias.
Cerca de 20 milhões de iraquianos estavam registrados para votar neste domingo em mais de 6.000 candidatos que competiam por 325 cadeiras no Parlamento do Iraque. A votação antecipada começou na quinta-feira (4), sob ataques a bomba, para funcionários convocados a trabalhar no domingo.
A participação mais importante, contudo, está entre os sunitas e indicará se a minoria poderá ter lugar na democracia nascente após anos de privilégios sob a mão de ferro e violência contra xiitas do governo de Saddam.
Muitos sunitas se sentiram alvo de injustiça depois que um painel vetou 500 candidaturas, incluindo a de um dos líderes sunitas, pouco antes da eleição, alegando links com o partido Baath, de Saddam.
Com agências internacionais
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