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Câmara da Bolívia aprova candidatura de Morales ao Nobel da Paz
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da France Presse
A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou neste sábado a candidatura do presidente Evo Morales para o Prêmio Nobel da Paz, em uma decisão criticada pela oposição, informou neste sábado um jornal local.
A base do Movimento ao Socialismo (MAS), partido que controla o Congresso e do qual Morales é o líder fundador, aprovou a resolução em uma sessão de emergência para encurtar os procedimentos parlamentares, disse o jornal "La Prensa".
Morales, líder do poderoso sindicato de cocaleiros, já foi candidato ao Nobel da Paz em 2007.
Em março passado, o Prêmio Nobel da Paz 1980, o argentino Adolfo Perez Esquivel, anunciou que o grupo de direitos humanos Justiça e Paz proporia a nomeação do presidente boliviano.
"O que estamos premiando?, Intolerância, ignorância ou a homofobia?. Só o fato de Morales descrever como "desvio sexual" a liberdade de ter opções sexuais já o inabilita a receber o Nobel", questionou a deputada da oposição Paola Zapata.
A chefe do bloco do MAS, Rebeca Delgado, disse que a nomeação do presidente seria pelo fato de Morales ter organizado a primeira Conferência Mundial dos Povos Indígenas Conferência sobre Mudança Climática em defesa do planeta.
O prêmio Nobel da Paz garante aos vencedores 10 milhões de coroas suecas (US$ 1,4 milhão). No ano passado, o prêmio ficou com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
O testamento de Alfred Nobel estabelece que podem indicar candidatos ao prêmio da Paz catedráticos de Direito ou Ciências Políticas, parlamentares ou antigos laureados de todo o mundo. O nome de um candidato só é divulgado apenas se quem o indicou o fizer.
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