Iraque detém grupo que assumiu ataques a embaixada em Bagdá; 40 morreram

O Iraque anunciou nesta terça-feira a detenção do grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque, responsável pelos ataques contra as embaixadas do Irã, do Egito e da Alemanha na capital Bagdá, que, em 4 de abril passado, deixaram ao menos 40 mortos e 224 feridos.

O porta-voz do Comando de Operações de Bagdá, o general Qasim Atta, não detalhou quantas pessoas foram detidas e nem quando. Ele afirmou apenas que um dos presos é o chefe do grupo, Mubarak Ahmed Abas, membro da rede terrorista Al Qaeda.

Abas, segundo o general, era responsável por acolher os terroristas em sua casa, no sudoeste de Bagdá, e entregar-lhes coletes de explosivos e carros-bombas para os ataques.

O Estado Islâmico do Iraque, grupo vinculado à rede terrorista Al Qaeda, assumiu nesta sexta-feira a autoria dos atentados contra várias embaixadas em Bagdá, capital do Iraque, que deixaram ao menos 30 mortos no último domingo (4).

No dia 4 de abril, três carros-bomba atingiram os arredores da embaixada do Irã, do consulado do Egito e a região vizinha às representações diplomáticas da Alemanha, Espanha e Síria. Ao menos 40 pessoas morreram e outras 224 ficaram feridas.

A polícia iraquiana informou ainda que os terroristas eram sírios e sua detenção foi possível graças a um quarto terrorista detido, identificado como Haizam Jalaf Mohamed, 17, pouco antes de se explodir.

Ele iria atacar a área de Al Arsat, no centro da capital, quando foi detido pela polícia, que abriu fogo. Ferido, ele foi preso e interrogado, em busca de informação sobre o grupo.

O Estado Islâmico do Iraque, vinculado à Al Qaeda, assumiu a autoria dos atentados cinco dias depois. O grupo disse ter como alvo embaixadas e representações de países que promovem o mal.

O general Atta aproveitou a oportunidade para anunciar a detenção de vários membros de uma célula terrorista vinculado a um líder da Al qaeda em Bagdá, identificado como Manaf al Rawaui.