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03/06/2004
-
13h33
da Folha Online
O diretor demissionário da CIA (agência de inteligência dos EUA), George Tenet, reconheceu em abril ante a comissão que investiga os atentados de 11 de setembro de 2001, que os serviços de inteligência "cometeram erros".
"Cometemos erros", disse Tenet ao prestar testemunho público e sob juramento à comissão investigadora independente sobre os atentados que deixaram 3.000 mortos nos EUA.
Apesar de a CIA ter tido "uma boa estratégia" e realizado "bons investimentos", a agência "jamais penetrou na conspiração para cometer os ataques de 11 de Setembro", admitiu.
No dia 10 de abril, o conteúdo de um memorando intitulado "Bin Laden determinado a atacar dentro dos Estados Unidos" --solicitado pelo presidente George W. Bush para saber mais sobre as ameaças da rede terrorista Al Qaeda contra os EUA-- foi divulgado e repercutido pela imprensa.
O relatório confirmava que Bush foi avisado, mais de um mês antes do 11 de Setembro, que a Al Qaeda havia alcançado a América, tinha um sistema de apoio no local para suas atividades e que o FBI (polícia federal dos EUA) havia detectado atividades suspeitas que poderiam envolver um plano de seqüestro de um avião.
Apesar disso, à época, o presidente norte-americano minimizou a importância do documento. Bush afirmou que o documento não avisava sobre um ataque específico.
Pouco depois, a conselheira de Segurança Nacional dos EUA, Condoleezza Rice, disse em depoimento ao Congresso que o memorando continha em sua maior parte informações históricas, sem alertar sobre nenhum ataque iminente dentro dos EUA.
Seu relato pode ser desmentido pelo fato de que o memorando incluía informações de três meses antes, dizendo que membros da Al Qaeda estavam tentando entrar nos EUA para realizar um ataque por via aérea.
Com agências internacionais
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O diretor demissionário da CIA (agência de inteligência dos EUA), George Tenet, reconheceu em abril ante a comissão que investiga os atentados de 11 de setembro de 2001, que os serviços de inteligência "cometeram erros".
"Cometemos erros", disse Tenet ao prestar testemunho público e sob juramento à comissão investigadora independente sobre os atentados que deixaram 3.000 mortos nos EUA.
Apesar de a CIA ter tido "uma boa estratégia" e realizado "bons investimentos", a agência "jamais penetrou na conspiração para cometer os ataques de 11 de Setembro", admitiu.
No dia 10 de abril, o conteúdo de um memorando intitulado "Bin Laden determinado a atacar dentro dos Estados Unidos" --solicitado pelo presidente George W. Bush para saber mais sobre as ameaças da rede terrorista Al Qaeda contra os EUA-- foi divulgado e repercutido pela imprensa.
O relatório confirmava que Bush foi avisado, mais de um mês antes do 11 de Setembro, que a Al Qaeda havia alcançado a América, tinha um sistema de apoio no local para suas atividades e que o FBI (polícia federal dos EUA) havia detectado atividades suspeitas que poderiam envolver um plano de seqüestro de um avião.
Apesar disso, à época, o presidente norte-americano minimizou a importância do documento. Bush afirmou que o documento não avisava sobre um ataque específico.
Pouco depois, a conselheira de Segurança Nacional dos EUA, Condoleezza Rice, disse em depoimento ao Congresso que o memorando continha em sua maior parte informações históricas, sem alertar sobre nenhum ataque iminente dentro dos EUA.
Seu relato pode ser desmentido pelo fato de que o memorando incluía informações de três meses antes, dizendo que membros da Al Qaeda estavam tentando entrar nos EUA para realizar um ataque por via aérea.
Com agências internacionais
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