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01/09/2004 - 06h33

Grupo armado mantém centenas de reféns em escola na Rússia

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da Folha Online

Um grupo armado invadiu nesta quarta-feira uma escola e mantém centenas de estudantes, pais e professores como reféns em Beslan, na Ossétia do Norte, no sudoeste da Rússia. Segundo agências de notícias internacionais, pelo menos três pessoas morreram na ação, que ainda não foi reivindicada por nenhum grupo terrorista.

Segundo as agências, o número de reféns varia entre 200 a 400. Igor Dzantiyev, secretário de imprensa da Ossétia do Norte, afirmou para a agência de notícias Interfax que mais de 120 pessoas estariam sendo mantidas como reféns no local.

O Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia disse que o grupo é formado por 17 pessoas (homens e mulheres) e que algumas delas estariam usando cintos com explosivos.

O grupo invadiu a escola logo após o final da cerimônia de volta às aulas, no momento em que os alunos se preparavam para entrar nas salas de aula. Segundo a agência de notícias russa Itar-Tass, houve um tiroteio e ao menos três pessoas teriam morrido.

Vítimas

"Um corpo está perto da entrada do edifício e outros dois em uma rua próxima", afirmou um funcionário do Ministério do Interior da Ossétia do Norte, citado pela Itar-Tass. Ele não informou se os corpos são de reféns ou de seqüestradores.

Mikhail Chatalov, chefe do governo da Ossétia do Norte, afirmou que 11 pessoas ficaram feridas no momento em que o grupo invadiu a escola.

Pouco depois da entrada dos seqüestradores, cerca de 50 crianças que se esconderam em pequenos grupos antes de ser capturadas escaparam do seqüestro, informou a Itar-Tass.

Já segundo a Interfax, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, interrompeu suas férias e retornou a Moscou depois que foi informado da ação na fronteira com a Tchetchênia.

Explosão

Ontem, dez pessoas morreram e 51 ficaram feridas em um ataque perto de uma estação de metrô no centro de Moscou, capital da Rússia. O grupo islâmico Brigadas Islambouli [supostamente ligado à Al Qaeda] assumiu a responsabilidade pelo atentado, segundo um comunicado divulgado em um site na internet.

A explosão de ontem ocorreu uma semana após dois aviões caírem no sul de Moscou, matando todas as pessoas que estavam a bordo, o que foi classificado como "atos terroristas".

As autoridades russas disseram ter achado o mesmo explosivo nos escombros dos aviões e duas mulheres tchetchenas foram consideradas suspeitas. O mesmo grupo, Brigadas Islambouli, reivindicou o "seqüestro" dos aviões.

Com agências internacionais

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