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09/11/2004
-
10h25
da Folha Online
O hospital militar Percy, em Clamart [sudoeste de Paris], divulgou nesta terça-feira um boletim médico em que declara ter havido piora no estado de coma do presidente da Autoridade Nacional Palesina (ANP), Iasser arafat, internado na França desde o úlltimo dia 29. A declaração coincide com a chegada ao hospital de uma cúpula política palestina.
"O estado de saúde do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat, agravou-se durante esta madrugada e seu coma agora é mais profundo", disse o porta-voz do hospital, o general Christian Estripeau.
Arafat foi levado para a França depois de passar mal e desmaiar. Até agora, nenhum boletim médico divulgado mencionou o diagnóstico da doença de Arafat.
"O estado de coma que motivou sua internação no serviço de reanimação está, nesta manhã, mais profundo", disse Estripeau. "Este é um estágio significativo para uma evolução cujo prognóstico é reservado", acrescentou.
Quatro líderes palestinos --o secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Mahmoud Abbas [mais conhecido por Abu Mazen], o primeiro-ministro palestino, Ahmed Korei, o ministro das Relações Exteriores Nabil Shaath e o presidente do Conselho Legislativo Palestino (Parlamento), Rauhi Fatuh-- já estão no hospital Percy para visitar Arafat, segundo informações da agência France Presse.
De acordo com a agência, nenhum dos quatro membros do governo palestino fez declarações. Antes de irem para o hospital, eles se reuniram durante cerca de uma hora com o chanceler francês, Michel Barnier.
Situação desagradável
A visita da cúpula palestina acontece depois de uma situação desagradável entre membros do governo palestino e a mulher de Arafat, Suha.
Ontem pela manhã, Mazen, Korei e Shaath chegaram a anunciar o cancelamento de sua ida à França em resposta a declarações de Suha, que os acusou de conspiração e de quererem "enterrar" Arafat para assumir de vez o controle da ANP. Ela também disse que não permitiria que eles visitassem o presidente da ANP.
Daí em diante, desencadeou-se uma situação de mal-estar que acabou horas mais tarde, com a viagem da cúpula palestina à França.
Com agências internacionais
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Estado de Arafat piora; cúpula palestina chega a hospital
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O hospital militar Percy, em Clamart [sudoeste de Paris], divulgou nesta terça-feira um boletim médico em que declara ter havido piora no estado de coma do presidente da Autoridade Nacional Palesina (ANP), Iasser arafat, internado na França desde o úlltimo dia 29. A declaração coincide com a chegada ao hospital de uma cúpula política palestina.
"O estado de saúde do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat, agravou-se durante esta madrugada e seu coma agora é mais profundo", disse o porta-voz do hospital, o general Christian Estripeau.
Arafat foi levado para a França depois de passar mal e desmaiar. Até agora, nenhum boletim médico divulgado mencionou o diagnóstico da doença de Arafat.
"O estado de coma que motivou sua internação no serviço de reanimação está, nesta manhã, mais profundo", disse Estripeau. "Este é um estágio significativo para uma evolução cujo prognóstico é reservado", acrescentou.
Quatro líderes palestinos --o secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Mahmoud Abbas [mais conhecido por Abu Mazen], o primeiro-ministro palestino, Ahmed Korei, o ministro das Relações Exteriores Nabil Shaath e o presidente do Conselho Legislativo Palestino (Parlamento), Rauhi Fatuh-- já estão no hospital Percy para visitar Arafat, segundo informações da agência France Presse.
De acordo com a agência, nenhum dos quatro membros do governo palestino fez declarações. Antes de irem para o hospital, eles se reuniram durante cerca de uma hora com o chanceler francês, Michel Barnier.
Situação desagradável
A visita da cúpula palestina acontece depois de uma situação desagradável entre membros do governo palestino e a mulher de Arafat, Suha.
Ontem pela manhã, Mazen, Korei e Shaath chegaram a anunciar o cancelamento de sua ida à França em resposta a declarações de Suha, que os acusou de conspiração e de quererem "enterrar" Arafat para assumir de vez o controle da ANP. Ela também disse que não permitiria que eles visitassem o presidente da ANP.
Daí em diante, desencadeou-se uma situação de mal-estar que acabou horas mais tarde, com a viagem da cúpula palestina à França.
Com agências internacionais
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