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11/11/2004
-
04h58
da Folha Online
O corpo do presidente da Autoridade Palestina, Iasser Arafat, será enterrado no sábado, em seu quartel-general em Ramallah, na Cisjordânia, em um caixão de pedra.
O motivo seria facilitar mais tarde um eventual traslado para Jerusalém, como desejava o líder palestino, segundo Ahmed Ghneim, um oficial do Fatah, o movimento político do líder palestino.
Antes de chegar a Ramallah, o corpo de Arafat deverá ser velado no Cairo para permitir também a visita de chefes-de-Estado do mundo árabe, que não têm relações diplomáticas com Israel.
A França se comprometeu a fazer o traslado do corpo de Arafat, depois que Israel deu garantias de que ele poderia voltar aos territórios palestinos.
O local do enterro de Arafat desencadeou a mais recente tensão entre Israel e a ANP. O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, proibiu que Arafat fosse enterrado em Jerusalém, capital de Israel e reivindicada como capital do futuro Estado palestino.
A idéia original dos palestinos era que a cerimônia fúnebre de Arafat acontecesse na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém --terceiro local mais sagrado para os islâmicos depois das cidades de Meca e Medina, ambas na Arábia Saudita.
A polêmica toda gira em torno da Esplanada das Mesquitas, também um local sagrado dos judeus. Lá existiu o grande templo judeu, destruído no ano 70 pelos romanos, do qual restou apenas o Muro das Lamentações, mais importante ponto de peregrinação do judaísmo.
Com Associated Press, France Presse e Reuters
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Arafat deverá ser enterrado em caixão de pedra no sábado na Cisjordânia
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O corpo do presidente da Autoridade Palestina, Iasser Arafat, será enterrado no sábado, em seu quartel-general em Ramallah, na Cisjordânia, em um caixão de pedra.
O motivo seria facilitar mais tarde um eventual traslado para Jerusalém, como desejava o líder palestino, segundo Ahmed Ghneim, um oficial do Fatah, o movimento político do líder palestino.
Associated Press |
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Antes de chegar a Ramallah, o corpo de Arafat deverá ser velado no Cairo para permitir também a visita de chefes-de-Estado do mundo árabe, que não têm relações diplomáticas com Israel.
A França se comprometeu a fazer o traslado do corpo de Arafat, depois que Israel deu garantias de que ele poderia voltar aos territórios palestinos.
O local do enterro de Arafat desencadeou a mais recente tensão entre Israel e a ANP. O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, proibiu que Arafat fosse enterrado em Jerusalém, capital de Israel e reivindicada como capital do futuro Estado palestino.
A idéia original dos palestinos era que a cerimônia fúnebre de Arafat acontecesse na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém --terceiro local mais sagrado para os islâmicos depois das cidades de Meca e Medina, ambas na Arábia Saudita.
A polêmica toda gira em torno da Esplanada das Mesquitas, também um local sagrado dos judeus. Lá existiu o grande templo judeu, destruído no ano 70 pelos romanos, do qual restou apenas o Muro das Lamentações, mais importante ponto de peregrinação do judaísmo.
Com Associated Press, France Presse e Reuters
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