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11/11/2004
-
05h00
da Folha Online
Chefes de Estado e líderes internacionais expressaram nesta quinta seus pesares pela morte do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat.
O presidente dos EUA, George W Bush, disse hoje que a morte do presidente da Autoridade Palestina, Iasser Arafat, é um "momento significante" na história do povo palestino, que exigirá o "empenho dos países da região" para manter e assegurar a paz.
"Nós expressamos nossas condolências ao povo palestino. Esperamos que o futuro traga paz e o preenchimento das aspirações para uma independente e democrática palestina, que esteja em paz com seus vizinhos", disse Bush em comunicado.
O papa João Paulo 2º, que foi informado da morte de Arafat na manhã desta quinta-feira, também pediu em suas orações "a paz na Terra Santa, com dois Estados independentes e soberanos, plenamente reconciliados entre eles".
"O papa João Paulo 2º se une à dor do povo palestino após a morte de seu presidente, Iasser Arafat, e rezou por ele", afirmou seu porta-voz, Joaquin Navarro Valls.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, informou, por meio de seu porta-voz, que ficou "profundamente comovido" ao saber da morte de Arafat. "O presidente Arafat era um dos poucos líderes que poderia ser reconhecido instantaneamente em qualquer lugar do mundo. Por cerca de quatro décadas, ele expressou e simbolizou em sua pessoa as aspirações do povo palestino. Ele será sempre lembrado por ter, em 1988, liderado os palestinos a aceitarem a coexistência pacífica entre o Estado de Israel e o futuro Estado palestino", disse.
O porta-voz da Liga Árabe, Hossam Zaki, afirmou que a morte de Arafat é uma grande perda para o mundo árabe como um todo. "Arafat era a encarnação da questão palestina e sua ausência vai certamente ser grandemente sentida", disse.
"Para todos aqueles que acreditam que a morte de Arafat vai abrir todas as portas para a paz, nós dizemos que que isso é falso e que as respostas a essa questão jamais estiveram com os palestinos da mesma forma que estiveram com os israelenses", disse Zaki.
O presidente da China, Hu Jintao, afirmou em nota que o povo chinês perdeu um "grande amigo". "Arafat foi um líder brilhante dos palestinos. Ele devotou sua vida para defender os interesses e direitos éticos e legais dos palestinos", disse.
O primeiro-ministro britânico Tony Blair afirmou que Arafat simbolizava o movimento nacional palestino. "Ele ganhou o Nobel da paz em 1994 juntamento com Yitzhak Rabin pelo reconhecimento de seus esforços para chegar à paz no Oriente Médio. Ele liderou seu povo para aceitar a necessidade da convivência entre duas nações", disse.
O ministro da Justiça de Israel, Yosef Lapid, disse que sem Arafat a paz já poderia ter chegado na região e no Estado palestino. "O governo de Israel continuará seus esforços para atingir a paz", disse.
Com France Presse e Reuters
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Chefes de Estado e líderes internacionais expressaram nesta quinta seus pesares pela morte do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat.
O presidente dos EUA, George W Bush, disse hoje que a morte do presidente da Autoridade Palestina, Iasser Arafat, é um "momento significante" na história do povo palestino, que exigirá o "empenho dos países da região" para manter e assegurar a paz.
Associated Press |
Veja galeria de fotos do líder Iasser Arafat |
"Nós expressamos nossas condolências ao povo palestino. Esperamos que o futuro traga paz e o preenchimento das aspirações para uma independente e democrática palestina, que esteja em paz com seus vizinhos", disse Bush em comunicado.
O papa João Paulo 2º, que foi informado da morte de Arafat na manhã desta quinta-feira, também pediu em suas orações "a paz na Terra Santa, com dois Estados independentes e soberanos, plenamente reconciliados entre eles".
"O papa João Paulo 2º se une à dor do povo palestino após a morte de seu presidente, Iasser Arafat, e rezou por ele", afirmou seu porta-voz, Joaquin Navarro Valls.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, informou, por meio de seu porta-voz, que ficou "profundamente comovido" ao saber da morte de Arafat. "O presidente Arafat era um dos poucos líderes que poderia ser reconhecido instantaneamente em qualquer lugar do mundo. Por cerca de quatro décadas, ele expressou e simbolizou em sua pessoa as aspirações do povo palestino. Ele será sempre lembrado por ter, em 1988, liderado os palestinos a aceitarem a coexistência pacífica entre o Estado de Israel e o futuro Estado palestino", disse.
O porta-voz da Liga Árabe, Hossam Zaki, afirmou que a morte de Arafat é uma grande perda para o mundo árabe como um todo. "Arafat era a encarnação da questão palestina e sua ausência vai certamente ser grandemente sentida", disse.
"Para todos aqueles que acreditam que a morte de Arafat vai abrir todas as portas para a paz, nós dizemos que que isso é falso e que as respostas a essa questão jamais estiveram com os palestinos da mesma forma que estiveram com os israelenses", disse Zaki.
O presidente da China, Hu Jintao, afirmou em nota que o povo chinês perdeu um "grande amigo". "Arafat foi um líder brilhante dos palestinos. Ele devotou sua vida para defender os interesses e direitos éticos e legais dos palestinos", disse.
O primeiro-ministro britânico Tony Blair afirmou que Arafat simbolizava o movimento nacional palestino. "Ele ganhou o Nobel da paz em 1994 juntamento com Yitzhak Rabin pelo reconhecimento de seus esforços para chegar à paz no Oriente Médio. Ele liderou seu povo para aceitar a necessidade da convivência entre duas nações", disse.
O ministro da Justiça de Israel, Yosef Lapid, disse que sem Arafat a paz já poderia ter chegado na região e no Estado palestino. "O governo de Israel continuará seus esforços para atingir a paz", disse.
Com France Presse e Reuters
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