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12/11/2004 - 09h39

Milhares de palestinos aguardam corpo de Arafat na Mukata

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da Folha Online

Milhares de palestinos esperam a chegada do corpo do líder palestino Iasser Arafat, 75, dentro e fora do complexo da Mukata [sede do governo palestino] em Ramallah, na Cisjordânia. O corpo de Arafat foi velado na manhã de hoje no Cairo [Egito]. A cerimônia contou com a participação de 50 líderes mundiais, mas a população não teve acesso ao caixão.

Ainda não há informações se o helicóptero militar egípcio que transporta Arafat do Cairo à Cisjordânia pousará dentro do complexo da Mukata.

Durante várias horas, policiais palestinos tentaram impedir que uma multidão de palestinos invadisse a Mukata, mas as pessoas conseguiram ultrapassar os portões ou entrar pulando muros.

No Cairo, o caixão foi envolvido com a bandeira palestina e levado a uma mesquita das Forças Armadas egípcias.

O xeque Mohammed Sayed Tantawi conduziu as orações de homenagem à memória de Arafat.

Arafat morreu às 3h30 de ontem (0h30 de Brasília) devido à falência múltipla dos órgãos, após passar 14 dias internado [oito deles em estado de coma] no hospital militar Percy, em Clamart, a sudoeste de Paris.

Causa da morte

A causa da morte de Arafat não foi divulgada, e nem sua mulher, Suha Tawil, 42, nem o clérigo Taissir Dayut Tamimi, responsável pelas orações no leito de morte do líder palestino, na França, permitiram que fosse feita uma autópsia para determinar a causa da morte, alegando que a prática é proibida pelas leis islâmicas.

A cerimônia fúnebre foi realizada no Cairo por indicação de Hosni Mubarak, presidente do Egito, com a intenção de facilitar a presença de líderes do mundo árabe na homenagem final a Arafat.

A idéia original era que a cerimônia fúnebre de Arafat acontecesse na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém --terceiro local mais sagrado para os islâmicos depois das cidades de Meca e Medina, ambas na Arábia Saudita.

A polêmica em torno da Esplanada das Mesquitas deve-se ao fato de o local também ser sagrado para os judeus. Lá, existiu um grande templo judeu, destruído no ano 70 pelos romanos, do qual restou apenas o Muro das Lamentações, mais importante ponto de peregrinação do judaísmo.

Com agências internacionais

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