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20/11/2004
-
11h22
da France Presse, em Jerusalém
da Folha Online
A corrida presidencial palestina começou oficialmente neste sábado, com o início do prazo de 12 dias para a apresentação de candidaturas para a eleição de 9 de janeiro.
Os candidatos à sucessão de Iasser Arafat, que morreu no dia 11 de novembro, podem apresentar seus nomes em 15 centros eleitorais espalhados entre Gaza e a Cisjordânia.
Para ser candidato a presidente basta ter mais de 35 anos, integrar às listas eleitorais, pagar US$ 3.000 [cerca de R$ 8.300] e, no caso dos candidatos independentes, apresentar uma lista com mais de 5.000 assinaturas de apoio.
O prazo de apresentação das candidaturas acaba no dia 1º de dezembro. A lista definitiva será divulgada no dia 15. A campanha começará no dia 27 de dezembro, e vai até as 7h [2h de Brasília] do dia 8 de janeiro, segundo informações de Ihad al Bakri, porta-voz da comissão eleitoral iraquiana.
Até o momento, um professor universitário de Nablus [norte da Cisjordânia], um advogado desconhecido de Jenin [norte] e um ex-membro do grupo radical Hamas, de Hebron [no sul], manifestaram a intenção de apresentar seus nomes.
Eles enfrentarão o candidato oficial do Fatah, partido de Arafat, que será Mahmoud Abbas [conhecido como Abu Mazen], ex-premiê palestino e atual chefe da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
Em 2003, apoiado pelos EUA quando era premiê palestino, Mazen envolveu-se numa disputa de poder com Arafat sobre o controle das forças de segurança palestinas, sem as quais pouco poderia fazer para reprimir os grupos terroristas palestinos. Não teve sucesso e acabou se demitindo.
O panorama da eleição pode sofrer uma mudança radical caso Marwan Barghouti, 45, líder do Fatah na Cisjordânia, condenado à prisão perpétua por terrorismo e detido em uma penitenciária israelense, possa se candidatar.
Barghouti, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas, é considerado pelo povo o verdadeiro sucessor de Arafat, um líder honesto que se afastou da velha guarda que cercava o dirigente e não se viu afetado pelos escândalos de corrupção.
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Palestinos têm 12 dias para definir candidatos para eleição
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da Folha Online
A corrida presidencial palestina começou oficialmente neste sábado, com o início do prazo de 12 dias para a apresentação de candidaturas para a eleição de 9 de janeiro.
Os candidatos à sucessão de Iasser Arafat, que morreu no dia 11 de novembro, podem apresentar seus nomes em 15 centros eleitorais espalhados entre Gaza e a Cisjordânia.
Para ser candidato a presidente basta ter mais de 35 anos, integrar às listas eleitorais, pagar US$ 3.000 [cerca de R$ 8.300] e, no caso dos candidatos independentes, apresentar uma lista com mais de 5.000 assinaturas de apoio.
O prazo de apresentação das candidaturas acaba no dia 1º de dezembro. A lista definitiva será divulgada no dia 15. A campanha começará no dia 27 de dezembro, e vai até as 7h [2h de Brasília] do dia 8 de janeiro, segundo informações de Ihad al Bakri, porta-voz da comissão eleitoral iraquiana.
Até o momento, um professor universitário de Nablus [norte da Cisjordânia], um advogado desconhecido de Jenin [norte] e um ex-membro do grupo radical Hamas, de Hebron [no sul], manifestaram a intenção de apresentar seus nomes.
Eles enfrentarão o candidato oficial do Fatah, partido de Arafat, que será Mahmoud Abbas [conhecido como Abu Mazen], ex-premiê palestino e atual chefe da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
Em 2003, apoiado pelos EUA quando era premiê palestino, Mazen envolveu-se numa disputa de poder com Arafat sobre o controle das forças de segurança palestinas, sem as quais pouco poderia fazer para reprimir os grupos terroristas palestinos. Não teve sucesso e acabou se demitindo.
O panorama da eleição pode sofrer uma mudança radical caso Marwan Barghouti, 45, líder do Fatah na Cisjordânia, condenado à prisão perpétua por terrorismo e detido em uma penitenciária israelense, possa se candidatar.
Barghouti, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas, é considerado pelo povo o verdadeiro sucessor de Arafat, um líder honesto que se afastou da velha guarda que cercava o dirigente e não se viu afetado pelos escândalos de corrupção.
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