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01/01/2005 - 17h20

Ajuda internacional à Ásia já chega a US$ 2 bilhões

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da Folha Online

A ajuda para as vítimas dos maremotos no sudeste asiático já chega a US$ 2 bilhões, afirmou hoje o coordenador de ajuda humanitária das ONU (Organização das Nações Unidas), Jan Egeland. A informação chega no mesmo dia em que o Japão anunciou a doação de US$ 500 milhões à região, o montante mais alto até agora, seguido pelos US$ 350 milhões dos Estados Unidos.

O funcionário da ONU indicou que o maior desafio agora é levar a assistência aos cinco milhões de pessoas cujas vidas estão em perigo. Egeland apresentou nesta tarde um balanço da situação na região.

Em entrevista coletiva, ele afirmou que o número de mortos vai superar os 150 mil anunciados na sexta-feira. 'Nunca saberemos quantas pessoas foram arrastadas pelas águas e nunca serão encontradas', declarou.

Segundo Egeland, as agências humanitárias precisam principalmente de meios de transporte, como helicópteros, embarcações e caminhões para levar comida, água, remédios e outros bens básicos aos sobreviventes.

Além disso, o coordenador reconheceu que pode levar dias para a ajuda chegar a algumas áreas remotas da região. A estimativa é de que mais de um milhão de pessoas deverão ser alimentadas com ajuda internacional na Indonésia e mais de 700 mil no Sri Lanka.

Egeland disse não poder calcular quanto tempo exatamente teria de durar a ajuda alimentícia, mas afirmou que provavelmente seria uma questão de meses. O mais importante agora, segundo explicou, é "criar uma estrutura logística para levar ajuda às regiões afetadas, algumas da quais ainda permanecem fora do alcance das organizações humanitárias".

Crítica

Esta semana, Egeland criticou a 'mesquinharia' dos países ricos. Hoje, ele ressaltou que os US$ 2 bilhões arrecadados é o maior fluxo de dinheiro para ajuda de emergência num período tão curto. A soma é superior a todo o recebido no ano passado pelas Nações Unidas para todas as crises humanitárias juntas, lembrou.

O coordenador informou que o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, foi convidado a visitar a Indonésia em 6 de janeiro e analisa atualmente se aceitará. Na quarta-feira passada, Annan afirmou que a visita de personalidades às regiões afetadas com freqüência atrapalha mais do que ajuda.

Egeland reconheceu que, em algumas ocasiões, as visitas consomem parte do tempo que deveria ser dedicado à assistência das vítimas, mas também é uma oportunidade para se manter a atenção no problema e mostrar o que é feito.

Com Agências Internacionais

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