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02/01/2005
-
09h48
da Folha Online
Uma semana após o maremoto que atingiu o sul da Ásia e a costa leste da África, o número de mortos permanece aumentando. Na Índia, o número oficial de vítimas é de 9.067 mortos e 5.511 desaparecidos, informou o ministro do Interior indiano.
"Este número pode aumentar uma vez que recebemos a informação sobre 5.421 desaparecidos, supostamente mortos, das ilhas de Nicobar", afirmou também o ministro.
Ontem, o governo indiano tinha registrado 3.754 pessoas desaparecidas, a maioria nas ilhas de Andaman e Nicobar, a cerca de 1.000 km a oeste do continente. As autoridades acreditam que estas vítimas estejam mortas.
De acordo com o governo, há cerca de 630 mil pessoas desabrigadas no país, distribuídas em 643 campos de assistência.
Sri Lanka
O governo do Sri Lanka confirmou hoje que 29.729 pessoas morreram e 5.240 estão desaparecidas em decorrência do maremoto.
Em comunicado, o governo não deu nenhuma explicação sobre a drástica redução no número de desaparecidos, que era de 14 mil, acrescentando apenas que há 16.665 feridos e 805.978 desabrigados.
Ao menos 91.059 residências foram completamente destruídas e 24.942 sofreram danos parciais, de acordo com o novo balanço oficial.
ONU
O número de mortos do maremoto no sul da Ásia e na costa leste da África pode chegar a 150 mil pessoas, de acordo com a ONU. Segundo o chefe do trabalho humanitário da organização, Jan Egeland, o número exato de vítimas nunca será conhecido.
Segundo os últimos dados dados oficiais divulgados pelos países afetados, mais de 123 mil pessoas morreram. Os países mais afetados foram a Indonésia, o Sri Lanka e a Índia.
Ajuda internacional
Ontem, o governo indiano não permitiu que membros de organizações humanitárias e voluntários internacionais entrassem nas regiões mais atingidas pelo maremoto.
Autoridades indianas tradicionalmente barram a entrada de estrangeiros na maioria das ilhas. Um dos motivos é a segurança, já que há uma base da Força Aérea indiana em Car Nicobar.
Há também um grupo de indígenas que habitam a região, que seriam especialmente protegidos pelo governo. Até mesmo os indianos precisam de permissão especial para ir ao local.
Com agências internacionais
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Uma semana após o maremoto que atingiu o sul da Ásia e a costa leste da África, o número de mortos permanece aumentando. Na Índia, o número oficial de vítimas é de 9.067 mortos e 5.511 desaparecidos, informou o ministro do Interior indiano.
"Este número pode aumentar uma vez que recebemos a informação sobre 5.421 desaparecidos, supostamente mortos, das ilhas de Nicobar", afirmou também o ministro.
Ontem, o governo indiano tinha registrado 3.754 pessoas desaparecidas, a maioria nas ilhas de Andaman e Nicobar, a cerca de 1.000 km a oeste do continente. As autoridades acreditam que estas vítimas estejam mortas.
De acordo com o governo, há cerca de 630 mil pessoas desabrigadas no país, distribuídas em 643 campos de assistência.
Sri Lanka
O governo do Sri Lanka confirmou hoje que 29.729 pessoas morreram e 5.240 estão desaparecidas em decorrência do maremoto.
Em comunicado, o governo não deu nenhuma explicação sobre a drástica redução no número de desaparecidos, que era de 14 mil, acrescentando apenas que há 16.665 feridos e 805.978 desabrigados.
Ao menos 91.059 residências foram completamente destruídas e 24.942 sofreram danos parciais, de acordo com o novo balanço oficial.
ONU
O número de mortos do maremoto no sul da Ásia e na costa leste da África pode chegar a 150 mil pessoas, de acordo com a ONU. Segundo o chefe do trabalho humanitário da organização, Jan Egeland, o número exato de vítimas nunca será conhecido.
Segundo os últimos dados dados oficiais divulgados pelos países afetados, mais de 123 mil pessoas morreram. Os países mais afetados foram a Indonésia, o Sri Lanka e a Índia.
Ajuda internacional
Ontem, o governo indiano não permitiu que membros de organizações humanitárias e voluntários internacionais entrassem nas regiões mais atingidas pelo maremoto.
Autoridades indianas tradicionalmente barram a entrada de estrangeiros na maioria das ilhas. Um dos motivos é a segurança, já que há uma base da Força Aérea indiana em Car Nicobar.
Há também um grupo de indígenas que habitam a região, que seriam especialmente protegidos pelo governo. Até mesmo os indianos precisam de permissão especial para ir ao local.
Com agências internacionais
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