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02/01/2005
-
11h04
da Folha Online
Uma semana após o maremoto que atingiu o sul da Ásia e a costa leste da África, os 12 países atingidos ainda contam mortos, enfrentam dificuldades na assistência a vítimas e contabilizam danos materiais.
Segundo o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, as áreas atingidas pelo maremoto na Ásia devem levar até dez anos para se recuperar.
Na Indonésia, ao menos 80 mil pessoas morreram e autoridades do país chegaram a admitir que seria impossível contar o número exato de mortos na tragédia.
Complexidade
Annan falou ontem da "dura complexidade" dos esforços para ajudar as vítimas da tragédia.
"A reconstrução exigirá milhões de dólares e levará de cinco a 10 anos, segundo o país", disse Annan. "Viajarei a Jacarta [capital da Indonésia] para lançar o pedido de ajuda e trabalhar com as autoridades da região que estiverem dispostas a participar."
Suprimentos de ajuda começam a ser empilhados em vários depósitos regionais, mas em alguns lugares as fortes chuvas estão dificultando a entrega de mantimentos a áreas mais remotas.
O número de mortos pode chegar a 150 mil pessoas, de acordo com a ONU. Segundo o chefe do trabalho humanitário da organização, Jan Egeland, o número exato de vítimas nunca será conhecido.
Segundo os últimos dados oficiais divulgados pelos países afetados, cerca de 125 mil pessoas morreram. Os países mais afetados foram a Indonésia (mais de 80 mil), o Sri Lanka (29.729) e a Índia (9.451).
Ontem, a ONU anunciou possuir ofertas de R$ 2 bilhões em doações. O país que mais contribui foi o Japão, com US$ 500 milhões.
Índia
Ontem, o governo indiano não permitiu que membros de organizações humanitárias e voluntários internacionais entrassem nas regiões mais atingidas pelo maremoto.
Autoridades indianas tradicionalmente barram a entrada de estrangeiros na maioria das ilhas. Um dos motivos é a segurança, já que há uma base da Força Aérea indiana em Car Nicobar.
Há também um grupo de indígenas que habitam a região, que seriam especialmente protegidos pelo governo. Até mesmo os indianos precisam de permissão especial para ir ao local.
Com agências internacionais
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Uma semana após o maremoto que atingiu o sul da Ásia e a costa leste da África, os 12 países atingidos ainda contam mortos, enfrentam dificuldades na assistência a vítimas e contabilizam danos materiais.
Segundo o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, as áreas atingidas pelo maremoto na Ásia devem levar até dez anos para se recuperar.
Na Indonésia, ao menos 80 mil pessoas morreram e autoridades do país chegaram a admitir que seria impossível contar o número exato de mortos na tragédia.
Complexidade
Annan falou ontem da "dura complexidade" dos esforços para ajudar as vítimas da tragédia.
"A reconstrução exigirá milhões de dólares e levará de cinco a 10 anos, segundo o país", disse Annan. "Viajarei a Jacarta [capital da Indonésia] para lançar o pedido de ajuda e trabalhar com as autoridades da região que estiverem dispostas a participar."
Suprimentos de ajuda começam a ser empilhados em vários depósitos regionais, mas em alguns lugares as fortes chuvas estão dificultando a entrega de mantimentos a áreas mais remotas.
O número de mortos pode chegar a 150 mil pessoas, de acordo com a ONU. Segundo o chefe do trabalho humanitário da organização, Jan Egeland, o número exato de vítimas nunca será conhecido.
Segundo os últimos dados oficiais divulgados pelos países afetados, cerca de 125 mil pessoas morreram. Os países mais afetados foram a Indonésia (mais de 80 mil), o Sri Lanka (29.729) e a Índia (9.451).
Ontem, a ONU anunciou possuir ofertas de R$ 2 bilhões em doações. O país que mais contribui foi o Japão, com US$ 500 milhões.
Índia
Ontem, o governo indiano não permitiu que membros de organizações humanitárias e voluntários internacionais entrassem nas regiões mais atingidas pelo maremoto.
Autoridades indianas tradicionalmente barram a entrada de estrangeiros na maioria das ilhas. Um dos motivos é a segurança, já que há uma base da Força Aérea indiana em Car Nicobar.
Há também um grupo de indígenas que habitam a região, que seriam especialmente protegidos pelo governo. Até mesmo os indianos precisam de permissão especial para ir ao local.
Com agências internacionais
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