Publicidade
Publicidade
03/01/2005
-
23h15
da Folha Online
Oito dias após o maremoto que atingiu o sul da Ásia e a costa leste da África e deixou mais de 145 mil mortos, sobreviventes têm sofrido ainda com ataque de ladrões, estupradores, seqüestradores e falsários.
De acordo com inúmeros relatos de turistas, os criminosos se aproveitam do caos para agir em campos de refugiados, hospitais, entre outros locais.
No Sri Lanka, foram registrados casos de estupros de sobreviventes e saques a casas de turistas europeus desaparecidos.
Estupros
O grupo Mulheres e Mídia disse ter recebido diversos relatos de estupro, crianças molestadas e abusos físicos contra mulheres e garotas em operações de resgate sem supervisão oficial e em abrigos temporários.
A organização Save the Children alertou para o fato que os jovens órfãos são vulneráveis à exploração sexual. "A experiência em catástrofes anteriores mostra que as crianças ficam especialmente expostas", disse a sueca Charlotte Petri Gornitzka.
Na Tailândia, ladrões disfarçados como policiais e equipes de resgate roubaram a bagagem e cofres de hotéis perto da praia de Khao Lak, onde o tsunami matou mais de 3.000 pessoas. A Suécia disse ter enviado sete policiais para o local para investigar o suposto seqüestro de um menino sueco cujos pais foram levados pelas ondas.
A ONU também fez um alerta para o perigo de piratas impedirem os esforços de ajuda na costa oeste de Sumatra.
Tráfico de crianças
A polícia da Indonésia iniciou hoje uma investigação sobre o início de uma suposta rede de tráfico de crianças no país.
"Ainda não podemos dizer que isso aconteceu, porque a situação está caótica no momento. Mesmo assim, o ministério [da Saúde] vai investigar, já que não podemos tolerar esse tipo de coisa", disse Makmur Sunusi, funcionário do ministério.
Com agências internacionais
Leia mais
Brasileiros fazem campanha de ajuda na Indonésia
Número de mortos na Indonésia passa os 94 mil
Tsunami poderá ocorrer no Atlântico nos próximos 10 mil anos
Especial
Confira o especial sobre a tragédia na Ásia
Leia o que já foi publicado sobre maremotos
Criminosos prejudicam ajuda a vítimas de maremoto na Ásia
Publicidade
Oito dias após o maremoto que atingiu o sul da Ásia e a costa leste da África e deixou mais de 145 mil mortos, sobreviventes têm sofrido ainda com ataque de ladrões, estupradores, seqüestradores e falsários.
De acordo com inúmeros relatos de turistas, os criminosos se aproveitam do caos para agir em campos de refugiados, hospitais, entre outros locais.
No Sri Lanka, foram registrados casos de estupros de sobreviventes e saques a casas de turistas europeus desaparecidos.
Estupros
O grupo Mulheres e Mídia disse ter recebido diversos relatos de estupro, crianças molestadas e abusos físicos contra mulheres e garotas em operações de resgate sem supervisão oficial e em abrigos temporários.
A organização Save the Children alertou para o fato que os jovens órfãos são vulneráveis à exploração sexual. "A experiência em catástrofes anteriores mostra que as crianças ficam especialmente expostas", disse a sueca Charlotte Petri Gornitzka.
Na Tailândia, ladrões disfarçados como policiais e equipes de resgate roubaram a bagagem e cofres de hotéis perto da praia de Khao Lak, onde o tsunami matou mais de 3.000 pessoas. A Suécia disse ter enviado sete policiais para o local para investigar o suposto seqüestro de um menino sueco cujos pais foram levados pelas ondas.
A ONU também fez um alerta para o perigo de piratas impedirem os esforços de ajuda na costa oeste de Sumatra.
Tráfico de crianças
A polícia da Indonésia iniciou hoje uma investigação sobre o início de uma suposta rede de tráfico de crianças no país.
"Ainda não podemos dizer que isso aconteceu, porque a situação está caótica no momento. Mesmo assim, o ministério [da Saúde] vai investigar, já que não podemos tolerar esse tipo de coisa", disse Makmur Sunusi, funcionário do ministério.
Com agências internacionais
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice