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24/01/2005
-
12h13
EMILIA BERTOLLI
da Folha Online
A assessoria de imprensa da construtora Norberto Odebrecht, que tenta solucionar junto com o Itamaraty o desaparecimento do engenheiro brasileiro João José de Vasconcellos Júnior, 49, informou à Folha Online que a família do engenheiro receberá "todos os cuidados necessários", enquanto durar o suposto seqüestro do engenheiro.
O brasileiro desapareceu na última quarta-feira (19), depois que uma ação conjunta das Brigadas Mujahidin e do Exército de Ansar al Sunna, ligado à Al Qaeda, teria interceptado um comboio da empresa Janusian Security Risk Management, que presta serviços de segurança a Odebrecht no Iraque.
Na ação, um britânico e um iraquiano foram mortos, segundo informações do Exército dos Estados Unidos.
O diplomata brasileiro Paulo Jooper, responsável pelo núcleo Iraque na embaixada brasileira de Amã, na Jordânia, confirmou nesta segunda-feira à Folha Online que a Odebrecht, empresa onde Vasconcellos Jr. trabalha, atua no caso "em colaboração com o Itamaraty".
Jooper disse também que no início [do sumiço de Vasconcellos Jr.], ela [a Odebrecht] pediu para agir sozinha. "Depois disso, eu não sei. Mas de qualquer maneira, todo passo que a empresa dá é comunicado ao Itamaraty", afirmou.
Itamaraty
O governo brasileiro também confirma o trabalho em conjunto. Segundo comunicado oficial do Itamaraty, o Ministério das Relações Exteriores permanece em contato com a empresa Norberto Odebrecht e com as representações do Brasil no exterior para tentar buscar o fim para o desaparecimento do brasileiro no Iraque.
"A última instrução dada às embaixadas e representações do Brasil em outros países foi enviada pelo Itamaraty no sábado (22). Foi pedido aos órgãos representativos que se mobilizassem, a fim de analisar todas as informações relevantes para o caso", diz Jooper.
Além de membros o Itamaraty e das representações diplomáticas, a Odebrecht deverá contar com serviços de uma empresa especializada para solucionar o caso de Vasconcellos Jr.
Esta não é a primeira vez que a construtora enfrenta esse tipo de situação. Em 1977, a Odebrecht negociou com o grupo guerrilheiro ELN (Exército de Libertação Nacional) a libertação de um de seus mestres-de-obras que trabalhava na Colômbia. O funcionário ficou cinco meses em poder do grupo, mas foi libertado com vida.
Família
A irmã do engenheiro desaparecido no Iraque disse nesta segunda-feira à Folha Online, por telefone, que falará à imprensa ainda hoje. "Até o momento não há o que dizer, mas vamos falar nesta tarde", disse Carla Vasconcelos.
Na noite de deste domingo, Carla disse à Folha Online que a família foi orientada a manter silêncio durante as eventuais negociações com o grupo rebelde que teria realizado o seqüestro. A família de Vasconcellos Jr. vive em Juiz de Fora (MG).
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da Folha Online
A assessoria de imprensa da construtora Norberto Odebrecht, que tenta solucionar junto com o Itamaraty o desaparecimento do engenheiro brasileiro João José de Vasconcellos Júnior, 49, informou à Folha Online que a família do engenheiro receberá "todos os cuidados necessários", enquanto durar o suposto seqüestro do engenheiro.
O brasileiro desapareceu na última quarta-feira (19), depois que uma ação conjunta das Brigadas Mujahidin e do Exército de Ansar al Sunna, ligado à Al Qaeda, teria interceptado um comboio da empresa Janusian Security Risk Management, que presta serviços de segurança a Odebrecht no Iraque.
Na ação, um britânico e um iraquiano foram mortos, segundo informações do Exército dos Estados Unidos.
O diplomata brasileiro Paulo Jooper, responsável pelo núcleo Iraque na embaixada brasileira de Amã, na Jordânia, confirmou nesta segunda-feira à Folha Online que a Odebrecht, empresa onde Vasconcellos Jr. trabalha, atua no caso "em colaboração com o Itamaraty".
Jooper disse também que no início [do sumiço de Vasconcellos Jr.], ela [a Odebrecht] pediu para agir sozinha. "Depois disso, eu não sei. Mas de qualquer maneira, todo passo que a empresa dá é comunicado ao Itamaraty", afirmou.
Itamaraty
O governo brasileiro também confirma o trabalho em conjunto. Segundo comunicado oficial do Itamaraty, o Ministério das Relações Exteriores permanece em contato com a empresa Norberto Odebrecht e com as representações do Brasil no exterior para tentar buscar o fim para o desaparecimento do brasileiro no Iraque.
"A última instrução dada às embaixadas e representações do Brasil em outros países foi enviada pelo Itamaraty no sábado (22). Foi pedido aos órgãos representativos que se mobilizassem, a fim de analisar todas as informações relevantes para o caso", diz Jooper.
Além de membros o Itamaraty e das representações diplomáticas, a Odebrecht deverá contar com serviços de uma empresa especializada para solucionar o caso de Vasconcellos Jr.
Esta não é a primeira vez que a construtora enfrenta esse tipo de situação. Em 1977, a Odebrecht negociou com o grupo guerrilheiro ELN (Exército de Libertação Nacional) a libertação de um de seus mestres-de-obras que trabalhava na Colômbia. O funcionário ficou cinco meses em poder do grupo, mas foi libertado com vida.
Família
A irmã do engenheiro desaparecido no Iraque disse nesta segunda-feira à Folha Online, por telefone, que falará à imprensa ainda hoje. "Até o momento não há o que dizer, mas vamos falar nesta tarde", disse Carla Vasconcelos.
Na noite de deste domingo, Carla disse à Folha Online que a família foi orientada a manter silêncio durante as eventuais negociações com o grupo rebelde que teria realizado o seqüestro. A família de Vasconcellos Jr. vive em Juiz de Fora (MG).
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