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25/01/2005
-
11h43
da Folha Online
O Ministério da Saúde da Indonésia afirmou nesta terça-feira que o número de mortos no país por causa do maremoto de 26 de dezembro pode ultrapassar 220 mil, caso os cerca de 130 mil desaparecidos sejam oficialmente considerados mortos. O número de corpos que já foram encontrados e enterrados no país chega a 96 mil.
O governo da Indonésia disse que oficializará os desaparecidos não-encontrados como mortos apenas quando a tragédia que atingiu o sul da Ásia e leste da áfrica completar um ano, em 26 de dezembro deste ano.
Até lá, nenhum familiar poderá obter um atestado de óbito para algum parente ou amigo que desapareceu no maremoto. O governo só emitirá documentos para aqueles cujos corpos foram encontrados e enterrados.
Os novos procedimentos para a contagem do número de mortos também significam um acordo entre diversos órgãos do governo da Indonésia, depois de grandes discrepâncias de informações.
"O ministro nos pediu para fazer isso a fim de evitar confusão", afirmou o médico Doti Indrasanto, funcionário do Ministério da Saúde que é responsável pela contagem de mortos.
O Ministério da Assistência Social, que vinha mantendo uma contagem em separado, aumentou seu número de mortos nesta terça-feira para 123.198, com 12.046 desaparecidos.
Corrupção
O governo da Indonésia também afirmou que vai publicar, periodicamente, uma lista com as informações sobre os donatários que ajudaram nas operações de resgate e ajuda aos sobreviventes na Província de Aceh.
"Vamos anunciar todos os meses, no dia 26, o dinheiro que recebemos", afirmou o ministro da Previdência Social indonésio, Alwi Shihab. "Vamos listar todos os que deram contribuições para evitar qualquer suspeita [de corrupção]."
Alguns casos de corrupção já foram reportados pelas agências humanitárias na região. Soldados e funcionários do governo estariam pedindo às agências uma "contribuição administrativa" para fazer a escolta de comboios de caminhões em Aceh, ou para dar entrada a equipamentos e alimentos destinados aos sobreviventes de forma mais rápida ao aeroporto de Aceh.
Incêndio
Em Banda Aceh, capital da Província de Aceh, que fica na ilha Sumatra, um incêndio começou ontem pelos escombros da cidade, que foi arrasada pelo maremoto.
O fogo se espalhou um por um quilômetro nesta terça-feira, com a explosão de botijões de gás que ficaram em meio às ruínas das casas.
Segundo as autoridades, não há ninguém morando na região que foi atingida pelo incêndio. Bombeiros tentavam apagar o fogo, mas os escombros tornam a aproximação dos caminhões-pipa bastante difícil.
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Número de mortos na Indonésia pode ultrapassar 220 mil
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O Ministério da Saúde da Indonésia afirmou nesta terça-feira que o número de mortos no país por causa do maremoto de 26 de dezembro pode ultrapassar 220 mil, caso os cerca de 130 mil desaparecidos sejam oficialmente considerados mortos. O número de corpos que já foram encontrados e enterrados no país chega a 96 mil.
O governo da Indonésia disse que oficializará os desaparecidos não-encontrados como mortos apenas quando a tragédia que atingiu o sul da Ásia e leste da áfrica completar um ano, em 26 de dezembro deste ano.
Até lá, nenhum familiar poderá obter um atestado de óbito para algum parente ou amigo que desapareceu no maremoto. O governo só emitirá documentos para aqueles cujos corpos foram encontrados e enterrados.
Os novos procedimentos para a contagem do número de mortos também significam um acordo entre diversos órgãos do governo da Indonésia, depois de grandes discrepâncias de informações.
"O ministro nos pediu para fazer isso a fim de evitar confusão", afirmou o médico Doti Indrasanto, funcionário do Ministério da Saúde que é responsável pela contagem de mortos.
O Ministério da Assistência Social, que vinha mantendo uma contagem em separado, aumentou seu número de mortos nesta terça-feira para 123.198, com 12.046 desaparecidos.
Corrupção
O governo da Indonésia também afirmou que vai publicar, periodicamente, uma lista com as informações sobre os donatários que ajudaram nas operações de resgate e ajuda aos sobreviventes na Província de Aceh.
"Vamos anunciar todos os meses, no dia 26, o dinheiro que recebemos", afirmou o ministro da Previdência Social indonésio, Alwi Shihab. "Vamos listar todos os que deram contribuições para evitar qualquer suspeita [de corrupção]."
Alguns casos de corrupção já foram reportados pelas agências humanitárias na região. Soldados e funcionários do governo estariam pedindo às agências uma "contribuição administrativa" para fazer a escolta de comboios de caminhões em Aceh, ou para dar entrada a equipamentos e alimentos destinados aos sobreviventes de forma mais rápida ao aeroporto de Aceh.
Incêndio
Em Banda Aceh, capital da Província de Aceh, que fica na ilha Sumatra, um incêndio começou ontem pelos escombros da cidade, que foi arrasada pelo maremoto.
O fogo se espalhou um por um quilômetro nesta terça-feira, com a explosão de botijões de gás que ficaram em meio às ruínas das casas.
Segundo as autoridades, não há ninguém morando na região que foi atingida pelo incêndio. Bombeiros tentavam apagar o fogo, mas os escombros tornam a aproximação dos caminhões-pipa bastante difícil.
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