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17/02/2005 - 07h03

Família faz ato público por engenheiro em SP

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JANAINA LAGE
da Folha Online

A família do engenheiro João José de Vasconcellos Jr. programou para sábado, dia 19, um ato público na avenida Paulista, no centro de São Paulo --junto ao Masp--, às 14h. Durante o evento, serão lidos manifestos em português e árabe com pedidos de libertação do brasileiro seqüestrado.

Entidades como a Força Sindical, CGT, CUT, Prefeitura de São Paulo, governo do Estado de São Paulo, Crea RJ, MG, SP, Ordem dos Vereadores do Brasil, OAB, Confederação Nacional das Entidades Líbano Brasileiras e Hospital Monte Sinai participarão do ato.

Alívio

Segundo a esposa de Vasconcellos, Tereza, o maior alívio para a família surgiu depois que entidades muçulmanas começaram a se manifestar a favor da libertação do engenheiro. "Eles disseram que são muçulmanos, moram no Brasil e foram muito bem recebidos. Isso me fortaleceu muito porque eles devem ter filhos de nacionalidade brasileira", disse.

A família avalia de forma positiva a atuação do governo brasileiro e diz contar com um canal de informações com representantes do Estado. "O apoio do governo é o possível no momento, o Celso Amorim [ministro das Relações Exteriores] e o Antonio Patriota [secretário de Planejamento Diplomático] estão se dedicando a essa questão", afirmou Rodrigo, filho do engenheiro.

O ministro das Relações Exteriores deve aproveitar a viagem ao Oriente Médio para conversar sobre a situação do engenheiro.

Seqüestro

Desde o dia 19, o engenheiro, que é funcionário da construtora Norberto Odebrecht no Iraque, está desaparecido. Ele teria sido seqüestrado em uma ação conjunta realizada pelos grupos Brigadas Mujahidin e Exército de Ansar al Sunna, em Beiji, ao norte do país, quando viajava em um comboio da empresa de segurança Janusian Risk Management.

No dia em que o brasileiro desapareceu, os dois funcionários da Janusian que acompanhavam o brasileiro, um britânico e um iraquiano, foram mortos por rebeldes.

O vídeo atribuído aos grupos rebeldes mostrava a carteira de mergulhador de Vasconcellos Jr., mas não exibia imagens dele.

Por enquanto, os seqüestradores não entraram em contato com a família de Vasconcellos Jr. nem com a construtora nem com o governo brasileiro.

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