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20/04/2005
-
16h29
da Folha Online
O Congresso do Equador recebeu o juramento do vice-presidente Alfredo Palácio nesta quarta-feira como novo dirigente do país, horas depois de o presidente Lucio Gutiérrez ser destituído em uma votação especial.
A vice-presidente do Congresso, a socialista-cristã Cinthya Viteri, foi responsável por tomar o juramento de Palácio, que recebeu aplausos dos parlamentares.
"Terminou a ditadura", disse Palácio em referência ao governo de Gutiérrez.
Gutiérrez foi destituído hoje por "abandono de posto". Mais cedo, as Forças Armadas do Equador retiraram o apoio ao presidente. O ministro da Defesa, Nestor Herrera, leu um comunicado em que anuncia a decisão de retirar o apoio do presidente.
A crise no país se intensificou na semana passada quando Gutiérrez declarou estado de emergência por um dia na região de Quito (capital) e dissolveu a Suprema Corte alegando que juízes impopulares eram a causa de protestos nas ruas da capital.
Crise
O Equador está imerso em uma crise política e jurídica desde o dia 8 de dezembro passado, quando uma maioria governista no Congresso reestruturou a Suprema Corte de Justiça, medida essa que foi qualificada imediatamente pela oposição de ilegal e inconstitucional.
A crise se agravou quando os novos juízes da Suprema Corte anularam os processos contra os ex-presidentes equatorianos Bucaram e Gustavo Noboa e o ex-vice-presidente Alberto Dahik.
A oposição diz que a reestruturação do tribunal constitui interferência do Executivo no Poder Judiciário e acusa o presidente de buscar poderes ditatoriais. Gutiérrez se defende dizendo que as mudanças foram feitas dentro da lei.
Com agências internacionais
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A vice-presidente do Congresso, a socialista-cristã Cinthya Viteri, foi responsável por tomar o juramento de Palácio, que recebeu aplausos dos parlamentares.
"Terminou a ditadura", disse Palácio em referência ao governo de Gutiérrez.
Gutiérrez foi destituído hoje por "abandono de posto". Mais cedo, as Forças Armadas do Equador retiraram o apoio ao presidente. O ministro da Defesa, Nestor Herrera, leu um comunicado em que anuncia a decisão de retirar o apoio do presidente.
A crise no país se intensificou na semana passada quando Gutiérrez declarou estado de emergência por um dia na região de Quito (capital) e dissolveu a Suprema Corte alegando que juízes impopulares eram a causa de protestos nas ruas da capital.
Crise
O Equador está imerso em uma crise política e jurídica desde o dia 8 de dezembro passado, quando uma maioria governista no Congresso reestruturou a Suprema Corte de Justiça, medida essa que foi qualificada imediatamente pela oposição de ilegal e inconstitucional.
A crise se agravou quando os novos juízes da Suprema Corte anularam os processos contra os ex-presidentes equatorianos Bucaram e Gustavo Noboa e o ex-vice-presidente Alberto Dahik.
A oposição diz que a reestruturação do tribunal constitui interferência do Executivo no Poder Judiciário e acusa o presidente de buscar poderes ditatoriais. Gutiérrez se defende dizendo que as mudanças foram feitas dentro da lei.
Com agências internacionais
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