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20/04/2005
-
21h59
da Folha Online
O governo brasileiro concedeu asilo diplomático ao presidente equatoriano destituído Lucio Gutiérrez. O Congresso do Equador cassou nesta quarta-feira Gutiérrez por "abandono de cargo" e nomeou o vice-presidente Alfredo Palácio para comandar o país, em sessão especial.
Gutiérrez está na Embaixada do Brasil em Quito (capital) e o Itamaraty ainda não confirma quando ele deve chegar ao país.
Em nota, o governo brasileiro disse que "acompanha, com preocupação, o quadro político constitucional no Equador e reitera a expectativa de uma solução pacífica que assegure a normalidade institucional".
Protestos
As ruas da capital foram tomadas por manifestantes que protestavam contra o governo de Gutiérrez nesta quarta-feira.
Uma mulher, que teria viajado a Quito para apoiar Gutiérrez, morreu atropelada por um caminhão militar.
Na véspera, um fotógrafo chileno morreu asfixiado pelo gás lacrimogêneo utilizado pela polícia para dispersar manifestantes. Os protestos de terça-feira deixaram 80 pessoas com sintomas de asfixia e 17 feridos, segundo a Cruz Vermelha.
A crise política no país se intensificou na semana passada quando Gutiérrez declarou estado de emergência por um dia na região de Quito e dissolveu a Suprema Corte alegando que juízes impopulares eram a causa de protestos nas ruas da capital.
Crise
O Equador está imerso em uma crise política e jurídica desde o dia 8 de dezembro passado, quando uma maioria governista no Congresso reestruturou a Suprema Corte de Justiça, medida essa que foi qualificada imediatamente pela oposição de ilegal e inconstitucional.
A crise se agravou quando os novos juízes da Suprema Corte anularam os processos contra os ex-presidentes equatorianos Bucaram e Gustavo Noboa e o ex-vice-presidente Alberto Dahik.
A oposição diz que a reestruturação do tribunal constitui interferência do Executivo no Poder Judiciário e acusa o presidente de buscar poderes ditatoriais. Gutiérrez se defende dizendo que as mudanças foram feitas dentro da lei.
Com agências internacionais
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Gutiérrez está na Embaixada do Brasil em Quito (capital) e o Itamaraty ainda não confirma quando ele deve chegar ao país.
Em nota, o governo brasileiro disse que "acompanha, com preocupação, o quadro político constitucional no Equador e reitera a expectativa de uma solução pacífica que assegure a normalidade institucional".
Protestos
As ruas da capital foram tomadas por manifestantes que protestavam contra o governo de Gutiérrez nesta quarta-feira.
Uma mulher, que teria viajado a Quito para apoiar Gutiérrez, morreu atropelada por um caminhão militar.
Na véspera, um fotógrafo chileno morreu asfixiado pelo gás lacrimogêneo utilizado pela polícia para dispersar manifestantes. Os protestos de terça-feira deixaram 80 pessoas com sintomas de asfixia e 17 feridos, segundo a Cruz Vermelha.
A crise política no país se intensificou na semana passada quando Gutiérrez declarou estado de emergência por um dia na região de Quito e dissolveu a Suprema Corte alegando que juízes impopulares eram a causa de protestos nas ruas da capital.
Crise
O Equador está imerso em uma crise política e jurídica desde o dia 8 de dezembro passado, quando uma maioria governista no Congresso reestruturou a Suprema Corte de Justiça, medida essa que foi qualificada imediatamente pela oposição de ilegal e inconstitucional.
A crise se agravou quando os novos juízes da Suprema Corte anularam os processos contra os ex-presidentes equatorianos Bucaram e Gustavo Noboa e o ex-vice-presidente Alberto Dahik.
A oposição diz que a reestruturação do tribunal constitui interferência do Executivo no Poder Judiciário e acusa o presidente de buscar poderes ditatoriais. Gutiérrez se defende dizendo que as mudanças foram feitas dentro da lei.
Com agências internacionais
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