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21/04/2005 - 14h23

Equatorianos resolverão crise de modo pacífico, diz ministro espanhol

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da Folha Online

O ministro das Relações Exteriores da Espanha, Miguel Angel Moratinos, disse nesta quinta-feira que está convencido de que o povo equatoriano e suas autoridades resolverão a crise institucional do país "de modo pacífico e mediante o diálogo nacional".

"Sem dúvida o Equador nos preocupa hoje", disse Moratinos em um evento hoje na cidade de Sevilha (sudoeste da Espanha). "[Estou] convencido de que os cidadãos equatorianos e suas autoridades saberão resolver de maneira pacífica e mediante um diálogo nacional de estrito respeito à legalidade e à instituição democrática a crise atual."

O Equador atravessa uma grave crise institucional, que culminou com a destituição, ontem, do presidente Lucio Gutiérrez, levada a cabo pelo Congresso equatoriano, por "abandono de cargo" e "uso da força para reprimir manifestações antigoverno".

O governo brasileiro concedeu, ontem, asilo diplomático a Gutiérrez e hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que o Ministério da Justiça conceda asilo territorial --que permite a entrada em território brasileiro-- ao ex-presidente do Equador.

O embaixador do Brasil no Equador, Sérgio Florêncio Sobrinho, ainda está negociando com o governo equatoriano o salvo conduto para que Gutiérrez deixe o país sem ser preso, já que existem vários mandados de prisão contra ele.

O Brasil dá asilo a outro ex-governante latino-americano, o ex-presidente do Paraguai, Alfredo Stroessner --derrubado por um golpe militar em fevereiro de 1989.

O ex-general paraguaio Lino Oviedo também viveu exilado no Brasil desde 2000 até o ano passado, quando foi detido pela polícia ao descer do avião que o levou ao Paraguai. Ele foi acusado pela morte de seu inimigo político, Luis María Argaña, vice-presidente do país.

Outro ex-presidente paraguaio, Raúl Cubas Grau, aliado político de Oviedo, também esteve exilado no Brasil após renunciar devido aos protestos populares pelo assassinato de Argaña. Depois de voltar ao Paraguai, também foi preso.

Com agências internacionais

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