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13/05/2005 - 06h35

Bento 16 inicia processo de beatificação de João Paulo 2º

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da Folha Online

O papa Bento 16 anunciou nesta sexta-feira o início do processo de beatificação de seu antecessor, João Paulo 2º, que morreu no dia 2 de abril, aos 84 anos. Segundo a norma vigente, o processo de beatificação não poderia começar antes de 2010.

O anúncio foi feito pelo papa durante a leitura de uma carta em latim do prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, o cardeal português José Saraiva Martins. A decisão de acelerar a beatificação de João Paulo 2º foi bem recebida pelo clero que participava do encontro na basílica de São João de Latrão, em Roma.

A decisão de Bento 16 evita a espera do prazo de cinco anos após a morte, imposto pelo direito canônico, para a abertura de uma causa de beatificação.

O cardeal colombiano Darío Castrillón Hoyos, prefeito da Congregação para o Clero, já havia afirmado que desejava que a beatificação de João Paulo 2º coincidisse com o 85º aniversário de seu nascimento, no dia 18 de maio.

"Seus milagres não faltam, foram feitos em vida", declarou o religioso.

Um processo de beatificação deve incluir a prova dos milagres feitos pelo beato antes ou depois de sua morte. A beatificação é a etapa que precede a canonização.

Várias pessoas testemunham curas milagrosas atribuídas a João Paulo 2º. O arcebispo polonês Stanislav Dziwisz, que foi secretário particular de João Paulo 2º por mais de 40 anos, relatou em 2002 que um americano que tinha um tumor no cérebro foi curado depois de receber a comunhão das mãos do antigo papa.

Bento 16, eleito papa no dia 19 de abril, cita o nome de João Paulo 2º em todas as suas mensagens públicas, provocando sempre os aplausos da multidão.

Data histórica

O papa aproveitou o evento para lembrar os 24 anos do atentado que João Paulo 2º sofreu, em 13 de maio de 1981.

À época, o turco Mehmet Ali Agca atirou contra João Paulo 2º enquanto o Santo Padre desfilava em carro aberto na praça São Pedro. Hospitalizado, teve uma longa convalescença que durou cerca de cinco meses.

O papa conheceu Agca numa prisão italiana em 1983 e o perdoou. Ele foi extraditado para a Turquia em 2000, onde permanece preso.

Com agências internacionais

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