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09/06/2005
-
09h54
da France Presse, em Buenos Aires
da Folha Online
O presidente boliviano, Carlos Mesa, pediu para que Argentina, Brasil e ONU (Organização das Nações Unidas) enviem observadores para acompanhar a crise política que abala o país há mais de três semanas.
Mesa mandou cartas de solicitação aos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Néstor Kirchner, e ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
Segundo fontes do governo argentino, uma missão integrada por argentinos, brasileiros e funcionários da ONU viajam para a Bolívia nesta quinta-feira.
A missão deve ser integrada por Marco Aurélio Garcia, assessor da Presidência brasileira para assuntos internacionais, o argentino Raúl Alconada Sempé, e o ex-diretor da Comissão Econômica para América Latina e Caribe das ONU (Cepal) José Ocampo.
Ao menos 100 dos 157 senadores e deputados bolivianos já estão na cidade de Sucre (740 km a sudeste de La Paz), onde será realizada, ainda nesta manhã, a sessão do Congresso para discutir a situação de Mesa.
A reunião do Congresso Nacional foi transferida para Sucre porque La Paz está ocupada há vários dias por manifestantes, que nesta quarta-feira detonaram bananas de dinamite no centro da cidade.
Centenas de camponeses e indígenas saíram das cidades vizinhas de Cochabamba e Potosí em direção a Sucre, para exigir que o atual presidente do Congresso, Hormando Vaca Díez --a quem a Constituição garante o direito de assumir a Presidência-- rejeite o cargo, promovendo assim, sua transferência para o presidente da Câmara, Mario Cossío, que também deve renunciar.
A linha sucessória estabelece então que o cargo seja passado ao presidente da Corte Suprema, Eduardo Rodríguez, o único que tem o direito de convocar eleições antecipadas.
Ainda não se sabe ao certo qual será a atitude de Vaca Díez caso o Congresso aceite a renúncia de Mesa. O próprio presidente pediu ao congressista que rejeite ao cargo.
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Mesa mandou cartas de solicitação aos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Néstor Kirchner, e ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
Segundo fontes do governo argentino, uma missão integrada por argentinos, brasileiros e funcionários da ONU viajam para a Bolívia nesta quinta-feira.
A missão deve ser integrada por Marco Aurélio Garcia, assessor da Presidência brasileira para assuntos internacionais, o argentino Raúl Alconada Sempé, e o ex-diretor da Comissão Econômica para América Latina e Caribe das ONU (Cepal) José Ocampo.
Ao menos 100 dos 157 senadores e deputados bolivianos já estão na cidade de Sucre (740 km a sudeste de La Paz), onde será realizada, ainda nesta manhã, a sessão do Congresso para discutir a situação de Mesa.
A reunião do Congresso Nacional foi transferida para Sucre porque La Paz está ocupada há vários dias por manifestantes, que nesta quarta-feira detonaram bananas de dinamite no centro da cidade.
Centenas de camponeses e indígenas saíram das cidades vizinhas de Cochabamba e Potosí em direção a Sucre, para exigir que o atual presidente do Congresso, Hormando Vaca Díez --a quem a Constituição garante o direito de assumir a Presidência-- rejeite o cargo, promovendo assim, sua transferência para o presidente da Câmara, Mario Cossío, que também deve renunciar.
A linha sucessória estabelece então que o cargo seja passado ao presidente da Corte Suprema, Eduardo Rodríguez, o único que tem o direito de convocar eleições antecipadas.
Ainda não se sabe ao certo qual será a atitude de Vaca Díez caso o Congresso aceite a renúncia de Mesa. O próprio presidente pediu ao congressista que rejeite ao cargo.
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