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10/07/2005 - 10h19

Ministro britânico alerta sobre novos atentados em Londres

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da EFE, em Londres

O ministro britânico do Interior, Charles Clarke, advertiu neste domingo que os terroristas que cometeram os atentados de quinta-feira (7) em Londres poderiam estar preparando mais ataques, por isso é "prioritário" capturá-los.

"Tememos mais ataques se não capturamos o grupo que cometeu as atrocidades", declarou Clarke à rede pública BBC. "Nossa principal prioridade deve ser prender os responsáveis".

Clarke também louvou a atuação da polícia de Birmingham (centro da Inglaterra), que decidiu retirar aproximadamente 20 mil pessoas do centro da cidade após receber uma ameaça "verossímil".

Depois comprovou-se que os pacotes que os agentes destruíram em explosões controladas não continham explosivos.

O Reino Unido permanece em estado de alerta após os atentados de quinta-feira em três estações do metrô e um ônibus londrinos, que deixaram ao menos 49 mortos e 700 feridos.

Sírio

A polícia britânica procura o sírio Mustafah Setmarian Nasser, 47, supostamente envolvido com os atentados de 11 de março de 2004 em Madri, como possível autor das ações terroristas que atingiram Londres.

Nasser de origem síria mas naturalizado espanhol, é um dos vários suspeitos na lista elaborada pela polícia e o MI5, o serviço de contra-espionagem do Reino Unido, informa a imprensa britânica neste domingo.

O jornal "Sunday Express" aponta Nasser --cuja captura pode render US$ 2,9 milhões-- como um dos supostos terroristas mais perigosos da Al Qaeda na Europa.

O Departamento de Estado americano acha que também teve um papel-chave na organização dos atentados do 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

Nascido na Síria, Nasser, conhecido como "Abu Musab al Suri", viveu no Reino Unido em meados dos anos 90, e foi visto em diversos países. A polícia procura-o agora no Iraque, vizinho do Kuait, onde vive sua mulher, uma espanhola.

O sírio-espanhol é suspeito de ter formado recrutas da Al Qaeda para enviá-los a países como França, Itália e Espanha para integrar células clandestinas que podem ser ativadas a qualquer momento.

As autoridades afirmam que ele tem estreitos vínculos com o terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, "braço direito" de Osama bin Laden.

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