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11/07/2005 - 09h24

Londrinos retomam rotina quatro dias após atentados

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da Folha Online

Lojas, escritórios e restaurantes reabriram nesta segunda-feira em Londres, quatro dias depois da série de atentados que atingiu a cidade, deixando ao menos 49 mortos e 700 feridos.

A movimentação voltou a ser normal no metrô nesta segunda-feira, ainda que as linhas de Circle e Picadilly permaneçam fechadas. Três bombas explodiram no metrô londrino na quinta-feira (7), paralisando por um dia o sistema.

Muitos civis londrinos não foram ao trabalho no dia subseqüente ao atentado por causa do caos nos transportes do centro da cidade. Hoje, tanto o metrô quanto o ônibus estavam em condições normais.

A polícia informou nesta segunda-feira que o número de mortos permanece em 49, mas ainda há cerca de 30 pessoas ainda não encontradas desde a quinta-feira (7), quando ocorreu a série de atentados no centro londrino. Outras 62 estão internadas no hospital.

Neste domingo, os detetives pediram para que as pessoas mandem fotografias, vídeos ou imagens geradas com aparelhos celulares que ajudem a esclarecer a identidade dos autores dos atentados. Uma linha gratuita foi colocada à disposição da população, que pode denunciar atividades consideradas suspeitas, ou pessoas que possam estar envolvidas em ações terroristas.

Oposição

O líder conservador Michael Howard pediu neste domingo pela abertura de uma investigação sobre a performance dos serviços de segurança e da polícia, para tentar descobrir "o que mais poderia ter sido feito" para prevenir os ataques.

Mas o ministro do Interior Hazel Blears rejeitou os pedidos da oposição. "Nossa prioridade é levar a justiça às pessoas que cometeram essa atrocidade, e assassinaram pessoas inocentes", afirmou, durante entrevista à rede de TV GMTV.

"Se você pensar no que está acontecendo no momento, a última coisa que a polícia e os serviços de segurança precisam é uma investigação", afirmou o ministro.

Blair também deve rejeitar os pedidos de investigação nesta segunda-feira. Ele deve fazer hoje seu primeiro discurso no Parlamento, depois dos ataques de quinta-feira.

Com agências internacionais

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