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17/07/2005
-
10h57
da EFE, no Cairo
Um oficial da Scotland Yard se uniu neste domingo à equipe de investigadores egípcia que interroga o químico da mesma nacionalidade detido por sua possível relação com os atentados de 7 de julho na capital britânica.
Segundo disseram fontes do Ministério do Interior do Egito, o oficial chegou ao Cairo na madrugada do domingo e sua primeira atividade foi ir aos escritórios da Segurança do Estado, onde o suspeito Magdy al Nashar está detido "sob custódia" desde quinta-feira.
A porta-voz da embaixada britânica, Dina Moussa, não quis confirmar a chegada do oficial da Scotland Yard, e disse que ela mesma estava verificando a informação.
O ministro do Interior do Egito, Habib al Adli, disse nos últimos dias que Al Nashar, 33, não tem relação com os atentados de Londres e também não pertence à Al Qaeda nem a nenhum grupo religioso radical.
As fontes do ministério não disseram ao certo se o oficial britânico interrogará Al Nashar uma só vez ou se solicitará mais de um interrogatório.
O procurador-geral egípcio, Maher Abdelwahid, disse ontem que o Egito não extraditaria Al Nashar, mas admitiu que "o Reino Unido tem o direito de enviar uma equipe de investigação para acompanhar de perto as investigações sobre o suspeito".
Os interrogatórios podem servir para confirmar as afirmações de que Al Nashar colocou seu apartamento no bairro de Burley, em Leeds, à disposição dos terroristas que cometeram os atentados.
Al Nashar, que deu aula na Universidade de Leeds, desapareceu de sua casa alguns dias antes dos atentados, após dizer a seus vizinhos que tinha problemas com o visto. A família Al Nashar estranha as afirmações que implicam o jovem e afirma que ele pensava em voltar à Inglaterra em breve.
O jornal governista egípcio "Al Ahram", que cita "fontes responsáveis" não identificadas, afirma hoje que "caso haja provas que incriminem Al Nashar ele será julgado de acordo com a lei egípcia".
As mesmas fontes destacaram que o fato de que esteja sob custódia "não significa que esteja formalmente acusado, e que o Reino Unido também não o acusou dos ataques".
Um alto funcionário do Ministério do Interior disse que as próximas horas serão "cruciais" para decidir se deter Al Nashar sob custódia ou libertá-lo por falta de prova. O funcionário lembrou que, segundo as investigações preliminares, não parece haver vínculo entre Al Nashar e os atentados de Londres.
O químico egípcio, nascido em uma família de classe média no sul de Cairo, foi detido na quinta-feira, depois que seu nome apareceu entre as pessoas que podem ter alguma relação com os terroristas.
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Um oficial da Scotland Yard se uniu neste domingo à equipe de investigadores egípcia que interroga o químico da mesma nacionalidade detido por sua possível relação com os atentados de 7 de julho na capital britânica.
Segundo disseram fontes do Ministério do Interior do Egito, o oficial chegou ao Cairo na madrugada do domingo e sua primeira atividade foi ir aos escritórios da Segurança do Estado, onde o suspeito Magdy al Nashar está detido "sob custódia" desde quinta-feira.
A porta-voz da embaixada britânica, Dina Moussa, não quis confirmar a chegada do oficial da Scotland Yard, e disse que ela mesma estava verificando a informação.
O ministro do Interior do Egito, Habib al Adli, disse nos últimos dias que Al Nashar, 33, não tem relação com os atentados de Londres e também não pertence à Al Qaeda nem a nenhum grupo religioso radical.
As fontes do ministério não disseram ao certo se o oficial britânico interrogará Al Nashar uma só vez ou se solicitará mais de um interrogatório.
O procurador-geral egípcio, Maher Abdelwahid, disse ontem que o Egito não extraditaria Al Nashar, mas admitiu que "o Reino Unido tem o direito de enviar uma equipe de investigação para acompanhar de perto as investigações sobre o suspeito".
Os interrogatórios podem servir para confirmar as afirmações de que Al Nashar colocou seu apartamento no bairro de Burley, em Leeds, à disposição dos terroristas que cometeram os atentados.
Al Nashar, que deu aula na Universidade de Leeds, desapareceu de sua casa alguns dias antes dos atentados, após dizer a seus vizinhos que tinha problemas com o visto. A família Al Nashar estranha as afirmações que implicam o jovem e afirma que ele pensava em voltar à Inglaterra em breve.
O jornal governista egípcio "Al Ahram", que cita "fontes responsáveis" não identificadas, afirma hoje que "caso haja provas que incriminem Al Nashar ele será julgado de acordo com a lei egípcia".
As mesmas fontes destacaram que o fato de que esteja sob custódia "não significa que esteja formalmente acusado, e que o Reino Unido também não o acusou dos ataques".
Um alto funcionário do Ministério do Interior disse que as próximas horas serão "cruciais" para decidir se deter Al Nashar sob custódia ou libertá-lo por falta de prova. O funcionário lembrou que, segundo as investigações preliminares, não parece haver vínculo entre Al Nashar e os atentados de Londres.
O químico egípcio, nascido em uma família de classe média no sul de Cairo, foi detido na quinta-feira, depois que seu nome apareceu entre as pessoas que podem ter alguma relação com os terroristas.
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