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18/08/2005
-
11h34
da Folha Online
Um líder religioso da colônia judaica de Kfar Yam --localizada em Gaza-- junto a cerca de 40 pessoas que se dizem seus seguidores, ameaçaram nesta quinta-feira matar soldados que tentarem removê-los da casa onde estão entrincheirados. Ele ameaça soldados com um fuzil M-16 e bombas.
De acordo com o jornal israelense "Haaretz", 500 soldados estão cercando a casa do líder Aryeh Yitzhaki, e forças de segurança adicionais já foram chamadas ao local.
Primeiramente, Yitzhaki apareceu na sacada de sua casa, armado com um fuzil M-16, afirmando que iria "derramar sangue" caso os militares tentassem removê-lo. Depois, ele foi para o telhado, onde está com seus seguidores, e algumas pessoas que também portam armas. Ele disse que o local está cercado por bombas.
Antes de ir para o telhado, o grupo ateou fogo no jardim da casa.
Equipes especiais do Exército estão no local negociando a saída pacífica de Yitzhaki.
"Não há chance de invadir nossa casa, porque ela é a que mais conta com aparatos de segurança em todo o bloco de Gush Katif", afirmou o extremista, que pediu para que ninguém se aproxime do local, pois "tudo é possível".
A rádio israelense divulgou avisos nesta quinta-feira, pedindo aos jornalistas que fiquem longe da casa de Yitzhaki, já que ele está armado. O líder judeu afirmou, entretanto, que só vai abrir fogo se os soldados atirarem.
Extremismo
De acordo com a agência de notícias Associated Press, Yitzhaki tem fama de ser um dos colonos "mais extremistas". Ele teria inclusive ajudado os ativistas que invadiram Gaza ilegalmente a permanecer no local.
Imagens das redes de TV israelenses mostraram-no no telhado de sua casa, falando o telefone celular, e acompanhado de familiares.
O porta-voz da polícia israelense, Avi Zelba, confirmou a presença de outras quatro pessoas armadas na casa, o que fez com que o soldados suspendessem temporariamente a retirada forçada dos colonos.
A colônia de Kfar Yam está entre uma das que concentra maior número de extremistas judeus em Gaza. O local está próximo da cidade palestina de Al Mawasi, e por isso, o Exército declarou toque de recolher no assentamento, a fim de proteger os colonos contra possíveis ataques de grupos extremistas palestinos.
Com agências internacionais
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Um líder religioso da colônia judaica de Kfar Yam --localizada em Gaza-- junto a cerca de 40 pessoas que se dizem seus seguidores, ameaçaram nesta quinta-feira matar soldados que tentarem removê-los da casa onde estão entrincheirados. Ele ameaça soldados com um fuzil M-16 e bombas.
De acordo com o jornal israelense "Haaretz", 500 soldados estão cercando a casa do líder Aryeh Yitzhaki, e forças de segurança adicionais já foram chamadas ao local.
Primeiramente, Yitzhaki apareceu na sacada de sua casa, armado com um fuzil M-16, afirmando que iria "derramar sangue" caso os militares tentassem removê-lo. Depois, ele foi para o telhado, onde está com seus seguidores, e algumas pessoas que também portam armas. Ele disse que o local está cercado por bombas.
Antes de ir para o telhado, o grupo ateou fogo no jardim da casa.
Equipes especiais do Exército estão no local negociando a saída pacífica de Yitzhaki.
"Não há chance de invadir nossa casa, porque ela é a que mais conta com aparatos de segurança em todo o bloco de Gush Katif", afirmou o extremista, que pediu para que ninguém se aproxime do local, pois "tudo é possível".
A rádio israelense divulgou avisos nesta quinta-feira, pedindo aos jornalistas que fiquem longe da casa de Yitzhaki, já que ele está armado. O líder judeu afirmou, entretanto, que só vai abrir fogo se os soldados atirarem.
Extremismo
De acordo com a agência de notícias Associated Press, Yitzhaki tem fama de ser um dos colonos "mais extremistas". Ele teria inclusive ajudado os ativistas que invadiram Gaza ilegalmente a permanecer no local.
Imagens das redes de TV israelenses mostraram-no no telhado de sua casa, falando o telefone celular, e acompanhado de familiares.
O porta-voz da polícia israelense, Avi Zelba, confirmou a presença de outras quatro pessoas armadas na casa, o que fez com que o soldados suspendessem temporariamente a retirada forçada dos colonos.
A colônia de Kfar Yam está entre uma das que concentra maior número de extremistas judeus em Gaza. O local está próximo da cidade palestina de Al Mawasi, e por isso, o Exército declarou toque de recolher no assentamento, a fim de proteger os colonos contra possíveis ataques de grupos extremistas palestinos.
Com agências internacionais
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