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03/09/2005
-
08h27
da Folha Online
O presidente americano, George W. Bush, aprovou nesta sexta-feira à noite um pacote de ajuda de emergência de US$ 10,5 bilhões para as vítimas do furacão Katrina, anunciou neste sábado a Casa Branca. Esse pacote é apenas uma "pequena parcela" do que será gasto em conseqüência da tragédia, declarou um porta-voz.
Na sexta-feira, Bush visitou os estados do Alabama, Mississipi e Louisiana, no sul do país, os três mais castigados pelo Katrina. Ele prometeu restaurar a ordem em Nova Orleans, cidade que segundo ele voltará a ser "grande" outra vez.
"Não estou entusiasmado com esta viagem", disse no aeroporto de Mobile, ao iniciar sua visita. "É como se toda a costa do Golfo tivesse sido atingida pela pior arma que se pode imaginar", afirmou.
Embora tenha elogiado os serviços de assistência, Bush admitiu que o esforço não foi suficiente. "O resultado é inaceitável", afirmou. "A tarefa do governo federal é enorme. Consertaremos o que não funciona e usaremos o que funciona como exemplo para o que não funciona", disse o presidente, que percorreu a área destruída.
Enquanto o número de mortos e as críticas ao governo cresciam, Bush sobrevoava as costas do Alabama e do Mississippi. Em Biloxi, Bush conversou com duas mulheres que perderam tudo no furacão e estavam aos prantos. O presidente as abraçou e prometeu que os socorristas iriam ajudá-las.
Algumas horas depois, Bush viu uma Nova Orleans devastada e coberta pelas águas. O presidente disse esperar o retorno da ordem à cidade, conhecida como "Big Easy". Os resgates são dificultados pelos saques e pela falta de infra-estrutura.
"Nova Orleans voltará a ser uma grande cidade, mas agora estamos vivendo os dias mais difíceis e temos muito trabalho para fazer", disse no aeroporto regional Mobile, no Alabama.
Bush reiterou que os governadores e prefeitos devem adotar "tolerância zero" com os saqueadores. "Para termos certeza de que haverá menos violência, precisamos entregar alimentos às pesssoas".
Bush visitou a região depois que as autoridades avaliaram que a área afetada pela tragédia é de cerca de 234 mil quilômetros quadrados, um tamanho similar ao território da Grã-Bretanha.
Com agências internacionais
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Bush assina ajuda de emergência de US$ 10,5 bilhões
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O presidente americano, George W. Bush, aprovou nesta sexta-feira à noite um pacote de ajuda de emergência de US$ 10,5 bilhões para as vítimas do furacão Katrina, anunciou neste sábado a Casa Branca. Esse pacote é apenas uma "pequena parcela" do que será gasto em conseqüência da tragédia, declarou um porta-voz.
Na sexta-feira, Bush visitou os estados do Alabama, Mississipi e Louisiana, no sul do país, os três mais castigados pelo Katrina. Ele prometeu restaurar a ordem em Nova Orleans, cidade que segundo ele voltará a ser "grande" outra vez.
"Não estou entusiasmado com esta viagem", disse no aeroporto de Mobile, ao iniciar sua visita. "É como se toda a costa do Golfo tivesse sido atingida pela pior arma que se pode imaginar", afirmou.
Embora tenha elogiado os serviços de assistência, Bush admitiu que o esforço não foi suficiente. "O resultado é inaceitável", afirmou. "A tarefa do governo federal é enorme. Consertaremos o que não funciona e usaremos o que funciona como exemplo para o que não funciona", disse o presidente, que percorreu a área destruída.
Enquanto o número de mortos e as críticas ao governo cresciam, Bush sobrevoava as costas do Alabama e do Mississippi. Em Biloxi, Bush conversou com duas mulheres que perderam tudo no furacão e estavam aos prantos. O presidente as abraçou e prometeu que os socorristas iriam ajudá-las.
Algumas horas depois, Bush viu uma Nova Orleans devastada e coberta pelas águas. O presidente disse esperar o retorno da ordem à cidade, conhecida como "Big Easy". Os resgates são dificultados pelos saques e pela falta de infra-estrutura.
"Nova Orleans voltará a ser uma grande cidade, mas agora estamos vivendo os dias mais difíceis e temos muito trabalho para fazer", disse no aeroporto regional Mobile, no Alabama.
Bush reiterou que os governadores e prefeitos devem adotar "tolerância zero" com os saqueadores. "Para termos certeza de que haverá menos violência, precisamos entregar alimentos às pesssoas".
Bush visitou a região depois que as autoridades avaliaram que a área afetada pela tragédia é de cerca de 234 mil quilômetros quadrados, um tamanho similar ao território da Grã-Bretanha.
Com agências internacionais
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