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09/10/2005 - 23h16

Sobreviventes indianos do terremoto reclamam de demora em receber ajuda

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da Associated Press, em Jabla

Com os poucos socorros atingindo a região, residentes furiosas da Caxemira administrada pela Índia estão bloqueando estradas e reclamando por ajuda.

Os resultados das reclamações dos habitantes são claros: mães cozinham arroz com sujeira para crianças famintas e pais procuram por madeira para manter suas famílias aquecidas através da segunda noite a céu aberto, nos acampamentos próximos às casas em ruínas.

O balanço de mortos após o terremoto de magnitude de 7,6 graus (Escala Richter) no sábado já subiu para 650 baixas na Índia.

Casas e lojas destruídas fazem parte da paisagem nas áreas mais afetadas, em Tangdar, Uri Punch e Srinagar. Cerca de 900 mil pessoas estão feridas.

"Aqui em nossa vila nós somos umas poucas centenas de pessoas que precisam de ajuda, água, tendas, cobertores, mas nós não temos visto um único soldado", disse Rayaz Ahmad Mir, um professor da vila de Jabla, neste domingo.

Funcionários indianos afirmam, contudo, que fazem o máximo que podem. Militares, que tinham milhares de tropas na região devido aos grupos insurgentes muçulmanos, disse que foram transportados remédios, comida e água potável. Mais de 1 mil tendas também foram distribuídas em vilas remotas, afirmaram funcionários militares.

Cerca de 200 residentes de Caxemira, afirmaram que não poderiam esperar mais e bloquearam uma estrada importante por cerca de 45 minutos neste domingo, exigindo ajuda para suas vilas. Um dos manifestantes, Seed Hassan, afirmou que o terremoto matou pelo menos 65 pessoas em sua vila, Namala e nas vizinhanças. No entanto, nenhuma ajuda chegou.

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