Publicidade
Publicidade
09/01/2006
-
15h54
da France Presse, em Roma
O juiz italiano Ferdinando Imposimato, que processou em Roma Mehmet Ali Agca [turco que tentou assassinar o papa João Paulo 2º, em 1981], teme que o agressor seja assassinado depois de sua libertação, prevista para este mês na Turquia.
"Estou convencido de que a vida de Agca corre perigo tão logo seja libertado, pois ele sabe muitas coisas sobre o complô organizado contra o papa João Paulo 2º', declarou o ex-juiz à imprensa local.
Ontem um tribunal de justiça turco autorizou a libertação de Agca, 48.
No dia 13 de maio de 1981, Agca, militante ultranacionalista então com 23 anos de idade, abriu fogo contra João Paulo 2º na praça São Pedro em Roma, no momento em que o Santo Padre participava de uma audiência em carro descoberto.
Restabelecido, João Paulo 2º encontrou o agressor na prisão, e lhe concedeu perdão.
O motivo desta tentativa frustrada de assassinato ainda é um mistério. Um envolvimento dos serviços secretos búlgaros e soviéticos foi analisado, mas nada foi comprovado.
Extraditado para a Turquia em 2000, depois de ter passado 19 anos em prisões italianas, Agca havia sido condenado à prisão perpétua em seu país por um assalto a banco cometido nos anos 70 e pelo assassinato de um jornalista turco em 1979, uma pena comutada depois a 10 anos de prisão.
Quando João Paulo 2º morreu em abril de 2005, Agca declarou em sua cela que estava de luto por seu "irmão espiritual" e pediu às autoridades turcas que o deixassem assistir aos funerais do papa, mas seu pedido foi rejeitado.
Muitos consideram Agca como perturbado psiquicamente, enquanto outros vêem nele um manipulador que brinca com as doenças mentais.
No passado, o turco deu declarações contraditórias sobre seu papel no atentado contra João Paul 2º, modificando freqüentemente sua versão e obrigando à abertura de dezenas de investigações paralelas.
Leia mais
Veja a biografia do homem que atirou contra João Paulo 2º
Agressor de João Paulo 2º disse que já contou 50 versões falsas
Especial
Leia o que já foi publicado sobre João Paulo 2º
Leia o que já foi publicado sobre Mehmet Ali Agca
Juiz teme assassinato de turco que atirou no papa
Publicidade
O juiz italiano Ferdinando Imposimato, que processou em Roma Mehmet Ali Agca [turco que tentou assassinar o papa João Paulo 2º, em 1981], teme que o agressor seja assassinado depois de sua libertação, prevista para este mês na Turquia.
Reuters |
Imagem mostra revólver (canto esquerdo, sobre uma cabeça) que o turco usou para atirar |
Ontem um tribunal de justiça turco autorizou a libertação de Agca, 48.
No dia 13 de maio de 1981, Agca, militante ultranacionalista então com 23 anos de idade, abriu fogo contra João Paulo 2º na praça São Pedro em Roma, no momento em que o Santo Padre participava de uma audiência em carro descoberto.
Restabelecido, João Paulo 2º encontrou o agressor na prisão, e lhe concedeu perdão.
O motivo desta tentativa frustrada de assassinato ainda é um mistério. Um envolvimento dos serviços secretos búlgaros e soviéticos foi analisado, mas nada foi comprovado.
Reuters |
Agca segura o revólver |
Quando João Paulo 2º morreu em abril de 2005, Agca declarou em sua cela que estava de luto por seu "irmão espiritual" e pediu às autoridades turcas que o deixassem assistir aos funerais do papa, mas seu pedido foi rejeitado.
Muitos consideram Agca como perturbado psiquicamente, enquanto outros vêem nele um manipulador que brinca com as doenças mentais.
No passado, o turco deu declarações contraditórias sobre seu papel no atentado contra João Paul 2º, modificando freqüentemente sua versão e obrigando à abertura de dezenas de investigações paralelas.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice