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26/01/2006
-
08h28
da Efe
Membros do movimento governista palestino Fatah reconheceram nesta quinta-feira que seu partido foi derrotado pelo grupo extremista islâmico Hamas no pleito legislativo desta quarta-feira.
Abdelsalam Abu Askar, assessor de Mohammed Dahlan, ex-ministro palestino de Assuntos Civis e um dos maiores dirigentes do Fatah, afirmou que o Hamas "ganhou pelo menos 70 das 132 cadeiras" do Parlamento palestino.
"Em breve os palestinos saberão quem elegeram. Não sei quem pagará seus salários", disse Abu Askar.
Abu Askar afirmou ainda que o "Hamas não tem um programa político" e garantiu que "em um ano novas eleições serão realizadas' devido à situação insustentável que se aproxima.
O porta-voz do movimento islâmico na faixa de Gaza, Mushir Al Masri, disse à agência de notícias Efe que o Hamas ganhou 44 das 66 cadeiras por distritos eleitorais e 50% dos votos pelas listas nacionais, o que daria a eles 77% dos deputados.
Governo
Al Masri, candidato do Hamas às eleições, afirmou que os resultados foram obtidos pelo comitê de eleições do movimento islâmico e segundo uma apuração de 90% dos votos.
Ele acrescentou que não espera que os resultados oficiais finais sejam muito diferentes e expressou a intenção de seu movimento de formar um governo de união nacional embora tenha obtido maioria.
O porta-voz afirmou que o Hamas não fará mais comentários até o Comitê Central de Eleições anunciar, na noite de hoje, os resultados oficiais.
Enquanto isso, um ativista do Fatah na faixa de Gaza anunciou que a vitória do Hamas constitui uma "conspiração" contra o movimento governista.
"É inconcebível que o Fatah, o movimento que começou a luta pela libertação da Palestina, tenha sido derrotado", disse com raiva Ziyad Hamad, um ativista do Fatah, de 30 anos, da localidade de Bait Hanun, no norte de Gaza.
Com agências internacionais
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Abdelsalam Abu Askar, assessor de Mohammed Dahlan, ex-ministro palestino de Assuntos Civis e um dos maiores dirigentes do Fatah, afirmou que o Hamas "ganhou pelo menos 70 das 132 cadeiras" do Parlamento palestino.
"Em breve os palestinos saberão quem elegeram. Não sei quem pagará seus salários", disse Abu Askar.
Abu Askar afirmou ainda que o "Hamas não tem um programa político" e garantiu que "em um ano novas eleições serão realizadas' devido à situação insustentável que se aproxima.
O porta-voz do movimento islâmico na faixa de Gaza, Mushir Al Masri, disse à agência de notícias Efe que o Hamas ganhou 44 das 66 cadeiras por distritos eleitorais e 50% dos votos pelas listas nacionais, o que daria a eles 77% dos deputados.
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Al Masri, candidato do Hamas às eleições, afirmou que os resultados foram obtidos pelo comitê de eleições do movimento islâmico e segundo uma apuração de 90% dos votos.
Ele acrescentou que não espera que os resultados oficiais finais sejam muito diferentes e expressou a intenção de seu movimento de formar um governo de união nacional embora tenha obtido maioria.
O porta-voz afirmou que o Hamas não fará mais comentários até o Comitê Central de Eleições anunciar, na noite de hoje, os resultados oficiais.
Enquanto isso, um ativista do Fatah na faixa de Gaza anunciou que a vitória do Hamas constitui uma "conspiração" contra o movimento governista.
"É inconcebível que o Fatah, o movimento que começou a luta pela libertação da Palestina, tenha sido derrotado", disse com raiva Ziyad Hamad, um ativista do Fatah, de 30 anos, da localidade de Bait Hanun, no norte de Gaza.
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