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08/02/2006
-
18h28
da Efe, em Genebra
Três relatores das Nações Unidas especializados nos direitos humanos condenaram nesta quarta-feira a reprodução das polêmicas caricaturas do profeta Maomé, que geraram violentos protestos em grande parte do mundo árabe e muçulmano.
"Condenamos com firmeza as caricaturas do profeta e entendemos a ofensa que causaram na comunidade muçulmana", disseram os relatores da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas contra o Racismo, Doudou Diéne; da Comissão de Direitos Humanos da ONU, Asma Jahangir, e da Comissão de Liberdade de Opinião, Ambeyi Ligabo.
Os relatores também fizeram um alerta especial à comunidade internacional para que dê sinais de maior tolerância e diálogo.
Os representantes lembraram que o Convênio Internacional de Direitos Civis e Políticos protege a liberdade de religião e crença e também a liberdade de expressão, que qualificaram como "um dos pilares da democracia, que reflete a norma de justiça e imparcialidade de um Estado".
Por isso, os integrantes das comissões disseram que o importante é respeitar esses dois princípios, mas destacaram que "o exercício da liberdade de expressão implica em certos deveres e responsabilidades, o que requer um julgamento equilibrado, tolerância e responsabilidade".
Nesse sentido, afirmaram que o uso dos "estereótipos e imagens que ofendem os sentimentos profundamente religiosos não contribuem para a criação de um ambiente favorável para um diálogo construtivo e pacífico entre as diferentes comunidades".
Esse diálogo deve permitir um "entendimento e respeito mútuo" e é, segundo os três especialistas em direitos humanos, uma necessidade diante da maior diversidade das sociedades que têm acesso a uma informação cada vez mais global.
Os relatores também expressaram preocupação pelas reações violentas dos muçulmanos contra membros de outras comunidades religiosas e condenaram fortemente as ameaças aos jornalistas e intimidações aos meios de comunicação.
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Três relatores das Nações Unidas especializados nos direitos humanos condenaram nesta quarta-feira a reprodução das polêmicas caricaturas do profeta Maomé, que geraram violentos protestos em grande parte do mundo árabe e muçulmano.
"Condenamos com firmeza as caricaturas do profeta e entendemos a ofensa que causaram na comunidade muçulmana", disseram os relatores da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas contra o Racismo, Doudou Diéne; da Comissão de Direitos Humanos da ONU, Asma Jahangir, e da Comissão de Liberdade de Opinião, Ambeyi Ligabo.
Os relatores também fizeram um alerta especial à comunidade internacional para que dê sinais de maior tolerância e diálogo.
Os representantes lembraram que o Convênio Internacional de Direitos Civis e Políticos protege a liberdade de religião e crença e também a liberdade de expressão, que qualificaram como "um dos pilares da democracia, que reflete a norma de justiça e imparcialidade de um Estado".
Por isso, os integrantes das comissões disseram que o importante é respeitar esses dois princípios, mas destacaram que "o exercício da liberdade de expressão implica em certos deveres e responsabilidades, o que requer um julgamento equilibrado, tolerância e responsabilidade".
Nesse sentido, afirmaram que o uso dos "estereótipos e imagens que ofendem os sentimentos profundamente religiosos não contribuem para a criação de um ambiente favorável para um diálogo construtivo e pacífico entre as diferentes comunidades".
Esse diálogo deve permitir um "entendimento e respeito mútuo" e é, segundo os três especialistas em direitos humanos, uma necessidade diante da maior diversidade das sociedades que têm acesso a uma informação cada vez mais global.
Os relatores também expressaram preocupação pelas reações violentas dos muçulmanos contra membros de outras comunidades religiosas e condenaram fortemente as ameaças aos jornalistas e intimidações aos meios de comunicação.
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