Publicidade
Publicidade
10/02/2006
-
11h25
da Folha Online
Os protestos contra a publicação das charges de Muhammad em jornais europeus prosseguiram nesta sexta-feira em diversos países islâmicos.
Na Cidade de Gaza, cerca de 7.000 palestinos foram às ruas nesta sexta-feira para protestar. Alguns dos manifestantes atiravam para o alto e queimavam bandeiras da Dinamarca--primeiro país a publicar as caricaturas.
Em Jerusalém, cerca de 2.000 pessoas foram às ruas e marcharam até a mesquita de Al Aqsa, na Esplanada das Mesquitas, queimando uma bandeira dinamarquesa.
Em Hebron, centenas de pessoas exigiam um pedido de desculpas da Dinamarca para o mundo islâmico. "Muhammad é nosso herói, nosso líder!", gritavam os manifestantes.
Afeganistão
No Afeganistão, três pessoas foram feridas por policiais em Herat. A polícia atirou para o alto para dispersar os manifestantes, mas parte do grupo tentou invadir o escritório do governador.
Ao menos dez pessoas morreram em violentos confrontos entre manifestantes e policiais no país. Nesta quinta-feira, outras cinco pessoas morreram em confrontos entre sunitas e xiitas em Herat.
No Paquistão, 31 pessoas --em sua maioria xiitas-- morreram em um ataque suicida contra uma procissão xiita nesta quinta-feira.
Milhares de manifestantes foram às ruas na Caxemira indiana. Em Srinagar, capital do Estado indiano de Jammu-Kashmir, o maior protesto aconteceu do lado de fora da maior mesquita da Caxemira.
Bangladesh
Em Bangladesh, mais de 5.000 muçulmanos protestaram na capital Dacca e queimaram ao menos quatro bandeiras da Dinamarca do lado de fora da mesquita de Baitul Mukarram. Policiais detiveram os manifestantes quando eles tentaram se dirigir à Embaixada da Dinamarca.
Milhares de muçulmanos protestaram contra as charges no Quênia, marchando da maior mesquita da capital Nairóbi até o prédio do Ministério das Relações Exteriores, onde pretendiam entregar uma nota de protesto.
No Sri Lanka, milhares de manifestantes, usando bandanas pretas na cabeça queimaram várias bandeiras da Dinamarca perto da mesquita de Colombo.
Charges
Os desenhos foram publicados pela primeira vez em 30 de setembro no jornal "Jyllands Posten".
Posteriormente, foram reproduzidos em jornais da África do Sul, Alemanha, Austrália, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Fiji, Holanda, Hungria, Iêmen, Itália, Japão, Jordânia, Malásia, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Suíça e Ucrânia.
A publicação causou violentos protestos em vários países muçulmanos, como no Afeganistão, em Bangladesh, no Egito, na Índia, na Indonésia, em Gaza, no Paquistão e na Turquia. As manifestações causaram confrontos entre manifestantes e policiais, que já deixaram 12 mortos.
Com agências internacionais
Leia mais
Veja a cronologia da polêmica devido à exibição das charges
Jornal dinamarquês pede desculpas aos muçulmanos por charges
Jornais franceses de humor ironizam polêmica sobre charges
Saiba mais sobre os protestos contra caricaturas de Muhammad
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as charges de Muhammad
Protestos contra charges prosseguem em países islâmicos
Publicidade
Os protestos contra a publicação das charges de Muhammad em jornais europeus prosseguiram nesta sexta-feira em diversos países islâmicos.
Na Cidade de Gaza, cerca de 7.000 palestinos foram às ruas nesta sexta-feira para protestar. Alguns dos manifestantes atiravam para o alto e queimavam bandeiras da Dinamarca--primeiro país a publicar as caricaturas.
Em Jerusalém, cerca de 2.000 pessoas foram às ruas e marcharam até a mesquita de Al Aqsa, na Esplanada das Mesquitas, queimando uma bandeira dinamarquesa.
Em Hebron, centenas de pessoas exigiam um pedido de desculpas da Dinamarca para o mundo islâmico. "Muhammad é nosso herói, nosso líder!", gritavam os manifestantes.
Afeganistão
No Afeganistão, três pessoas foram feridas por policiais em Herat. A polícia atirou para o alto para dispersar os manifestantes, mas parte do grupo tentou invadir o escritório do governador.
AP |
Manifestantes queimam bandeira na Indonésia |
No Paquistão, 31 pessoas --em sua maioria xiitas-- morreram em um ataque suicida contra uma procissão xiita nesta quinta-feira.
Milhares de manifestantes foram às ruas na Caxemira indiana. Em Srinagar, capital do Estado indiano de Jammu-Kashmir, o maior protesto aconteceu do lado de fora da maior mesquita da Caxemira.
Bangladesh
Em Bangladesh, mais de 5.000 muçulmanos protestaram na capital Dacca e queimaram ao menos quatro bandeiras da Dinamarca do lado de fora da mesquita de Baitul Mukarram. Policiais detiveram os manifestantes quando eles tentaram se dirigir à Embaixada da Dinamarca.
Milhares de muçulmanos protestaram contra as charges no Quênia, marchando da maior mesquita da capital Nairóbi até o prédio do Ministério das Relações Exteriores, onde pretendiam entregar uma nota de protesto.
No Sri Lanka, milhares de manifestantes, usando bandanas pretas na cabeça queimaram várias bandeiras da Dinamarca perto da mesquita de Colombo.
Charges
Os desenhos foram publicados pela primeira vez em 30 de setembro no jornal "Jyllands Posten".
Posteriormente, foram reproduzidos em jornais da África do Sul, Alemanha, Austrália, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Fiji, Holanda, Hungria, Iêmen, Itália, Japão, Jordânia, Malásia, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Suíça e Ucrânia.
A publicação causou violentos protestos em vários países muçulmanos, como no Afeganistão, em Bangladesh, no Egito, na Índia, na Indonésia, em Gaza, no Paquistão e na Turquia. As manifestações causaram confrontos entre manifestantes e policiais, que já deixaram 12 mortos.
Com agências internacionais
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice