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14/02/2006
-
15h43
da Folha Online
O candidato que lidera a disputa pela Presidência do Haiti, o ex-presidente René Préval, afirmou nesta terça-feira que ocorreram "erros grosseiros e provavelmente uma gigantesca fraude" nas eleições do dia 7 de fevereiro.
Eleitores de Préval têm protestado contra os resultados parciais da apuração dos votos desde o final da semana passada, quando os números mostraram o ex-presidente abaixo da marca de 50%, o que levaria o pleito para um segundo turno.
"Nós queremos que o desejo do povo do Haiti seja respeitado", afirmou Préval em uma entrevista coletiva.
Préval, ex-aliado do presidente deposto Jean-Bertrand Aristide, deu as declarações após retornar a Porto Príncipe em meio a violentos protestos de seus partidários, que acusam as autoridades de manipular os votos a fim de evitar que ele vença no primeiro turno. Ontem, uma pessoa morreu e várias pessoas ficaram feridas em um tiroteio na capital.
"Nós estamos preocupados com a situação nas ruas, onde tem ocorrido atos violentos", afirmou o candidato depois de chegar de sua propriedade no interior do país.
Ontem, Préval reuniu-se com autoridades das Nações Unidas no Haiti e embaixadores dos Estados Unidos, França, Canadá e Brasil. "Nós queremos ver como poderemos salvar o processo", declarou ele.
Leslie Manigat, o candidato que está em segundo lugar na apuração, pediu nesta terça-feira respeito às "regras do jogo" e a realização de um segundo turno caso nenhum dos candidatos supere os 50% dos votos, segundo a agência France Presse.
"Houve uma sondagem para ver se eu estava disposto a me retirar. Respondi que não", declarou Manigat sem especificar quem havia feito essa proposta. "Quero seguir as regras do jogo e queremos respeitá-las", acrescentou.
"Está claro como a água: se um candidato obtiver 50% dos votos mais um, eu me retiro". Se não for este o caso, "será necessário o segundo turno", como prevê a Constituição, acrescentou Manigat, que foi presidente do Haiti durante alguns meses em 1988, antes de ser deposto por um golpe de Estado militar.
Préval lidera a apuração com 48,76%, sendo que já foram contabilizados 90,02% dos votos.
Com agências internacionais
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O candidato que lidera a disputa pela Presidência do Haiti, o ex-presidente René Préval, afirmou nesta terça-feira que ocorreram "erros grosseiros e provavelmente uma gigantesca fraude" nas eleições do dia 7 de fevereiro.
Eleitores de Préval têm protestado contra os resultados parciais da apuração dos votos desde o final da semana passada, quando os números mostraram o ex-presidente abaixo da marca de 50%, o que levaria o pleito para um segundo turno.
"Nós queremos que o desejo do povo do Haiti seja respeitado", afirmou Préval em uma entrevista coletiva.
Préval, ex-aliado do presidente deposto Jean-Bertrand Aristide, deu as declarações após retornar a Porto Príncipe em meio a violentos protestos de seus partidários, que acusam as autoridades de manipular os votos a fim de evitar que ele vença no primeiro turno. Ontem, uma pessoa morreu e várias pessoas ficaram feridas em um tiroteio na capital.
"Nós estamos preocupados com a situação nas ruas, onde tem ocorrido atos violentos", afirmou o candidato depois de chegar de sua propriedade no interior do país.
Ontem, Préval reuniu-se com autoridades das Nações Unidas no Haiti e embaixadores dos Estados Unidos, França, Canadá e Brasil. "Nós queremos ver como poderemos salvar o processo", declarou ele.
Leslie Manigat, o candidato que está em segundo lugar na apuração, pediu nesta terça-feira respeito às "regras do jogo" e a realização de um segundo turno caso nenhum dos candidatos supere os 50% dos votos, segundo a agência France Presse.
"Houve uma sondagem para ver se eu estava disposto a me retirar. Respondi que não", declarou Manigat sem especificar quem havia feito essa proposta. "Quero seguir as regras do jogo e queremos respeitá-las", acrescentou.
"Está claro como a água: se um candidato obtiver 50% dos votos mais um, eu me retiro". Se não for este o caso, "será necessário o segundo turno", como prevê a Constituição, acrescentou Manigat, que foi presidente do Haiti durante alguns meses em 1988, antes de ser deposto por um golpe de Estado militar.
Préval lidera a apuração com 48,76%, sendo que já foram contabilizados 90,02% dos votos.
Com agências internacionais
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