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15/02/2006
-
08h29
da Folha Online
Manifestantes queimaram uma lanchonete da rede americana KFC e dois cinemas nesta quarta-feira, terceiro e mais violento dia de protestos contra a publicação de charges do profeta Maomé no Paquistão. Três pessoas morreram e ao menos 45 ficaram feridas em duas cidades.
Mais de 70 mil pessoas foram às ruas na cidade de Peshawar (noroeste), segundo a polícia. A multidão ateou fogo em comércios e entraram em confronto com policiais, que revidaram com bombas de gás lacrimogêneo.
Os manifestantes incendiaram uma loja da rede americana KFC, além de dois cinemas, vários veículos, e escritórios da Mobilink --principal operadora de telefonia celular do país, segundo testemunhas.
Em Lahore (leste), as manifestações foram violentas pelo segundo dia consecutivo. Cerca de 1.500 estudantes surpreenderam a polícia com um protesto não-anunciado em frente à Universidade Punjab.
Nesta terça-feira, também em Lahore, milhares de manifestantes queimaram lojas das redes de lanchonete Mc Donald's, KFC e Pizza Hut. Duas pessoas morreram e 125 foram presas.
Vítimas
Um homem de 30 anos que entrou em confronto com policiais morreu em Lahore, segundo Daniyal Ahmed, médico do Hospital Jinnah. Em Peshawar, duas pessoas --entre elas uma criança de oito anos que foi atingida pelo disparo de um manifestante-- morreram.
A segunda vítima era um homem de 25 anos que que foi eletrocutado ao ser atingido por uma cabo elétrico derrubado por tiros. Ao menos 45 pessoas foram tratadas por ferimentos nos dois hospitais de Peshawar.
Em Tank, a 230 km de Islamabad, cerca de 2.000 manifestantes atearm fogo a 30 lojas que vendiam CDs e DVDs, segundo a polícia.
Após os violentos protestos, o governo instituiu uma proibição de manifestações no leste do país por tempo indeterminado.
Polêmica
Os desenhos foram publicados pela primeira vez em 30 de setembro no jornal "Jyllands Posten".
Posteriormente, foram reproduzidos em jornais da África do Sul, Alemanha, Austrália, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Fiji, Holanda, Hungria, Iêmen, Itália, Japão, Jordânia, Malásia, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Suíça e Ucrânia.
A publicação causou violentos protestos em vários países muçulmanos, como no Afeganistão, em Bangladesh, no Egito, na Índia, na Indonésia, em Gaza, no Paquistão e na Turquia.
Com agências internacionais
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Mais de 70 mil pessoas foram às ruas na cidade de Peshawar (noroeste), segundo a polícia. A multidão ateou fogo em comércios e entraram em confronto com policiais, que revidaram com bombas de gás lacrimogêneo.
Os manifestantes incendiaram uma loja da rede americana KFC, além de dois cinemas, vários veículos, e escritórios da Mobilink --principal operadora de telefonia celular do país, segundo testemunhas.
Em Lahore (leste), as manifestações foram violentas pelo segundo dia consecutivo. Cerca de 1.500 estudantes surpreenderam a polícia com um protesto não-anunciado em frente à Universidade Punjab.
Nesta terça-feira, também em Lahore, milhares de manifestantes queimaram lojas das redes de lanchonete Mc Donald's, KFC e Pizza Hut. Duas pessoas morreram e 125 foram presas.
Vítimas
Um homem de 30 anos que entrou em confronto com policiais morreu em Lahore, segundo Daniyal Ahmed, médico do Hospital Jinnah. Em Peshawar, duas pessoas --entre elas uma criança de oito anos que foi atingida pelo disparo de um manifestante-- morreram.
A segunda vítima era um homem de 25 anos que que foi eletrocutado ao ser atingido por uma cabo elétrico derrubado por tiros. Ao menos 45 pessoas foram tratadas por ferimentos nos dois hospitais de Peshawar.
Em Tank, a 230 km de Islamabad, cerca de 2.000 manifestantes atearm fogo a 30 lojas que vendiam CDs e DVDs, segundo a polícia.
Após os violentos protestos, o governo instituiu uma proibição de manifestações no leste do país por tempo indeterminado.
Polêmica
Os desenhos foram publicados pela primeira vez em 30 de setembro no jornal "Jyllands Posten".
Posteriormente, foram reproduzidos em jornais da África do Sul, Alemanha, Austrália, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Fiji, Holanda, Hungria, Iêmen, Itália, Japão, Jordânia, Malásia, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Suíça e Ucrânia.
A publicação causou violentos protestos em vários países muçulmanos, como no Afeganistão, em Bangladesh, no Egito, na Índia, na Indonésia, em Gaza, no Paquistão e na Turquia.
Com agências internacionais
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