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26/02/2006
-
09h02
da Folha Online
Explosões em Bagdá e na região sul da capital mataram ao menos cinco pessoas --entre elas, dois soldados americanos-- neste domingo, enquanto um toque de recolher continua em vigor em três Províncias do país.
A medida visa conter os ataques que, segundo autoridades, já causaram mais de 200 mortes em quatro dias. A onda de violência teve início na quarta-feira (22), quando uma explosão destruiu a cúpula de uma importante mesquita xiita em Samarra. Restrições do tráfego foram adotadas nas Províncias de Diyala, Babil e Salahuddin --onde fica localizada a mesquita.
Em Hilla, cidade predominantemente xiita em Babil, uma bomba explodiu em uma estação de ônibus lotada, matando ao menos duas pessoas e ferindo outras quatro, segundo o capitão de polícia Muthana Khalid.
Em Madain, 20 km ao sudeste de Bagdá, a explosão de uma bomba perto de uma delegacia de polícia matou um policial e feriu outros dois.
Dois soldados americanos também morreram na manhã deste domingo, quando seu veículo foi atingido por uma bomba deixada na beira de uma estrada na região oeste de Bagdá, informou o Exército americano.
EUA
Na noite deste sábado, o presidente americano, George W. Bush, conversou com sete líderes de partidos políticos xiitas, sunitas e curdos, em uma tentativa de minimizar a crise instaurada após o ataque contra a mesquita em Samarra .
Bush encorajou os líderes políticos a trabalharem juntos para deter os esforços de "perpetrar a violência e a discórdia" entre as comunidades iraquianas, informou o porta-voz da Casa Branca Frederick Jones.
A intervenção de Bush aparentemente deu força aos esforços políticos para resolver a crise. Durante uma reunião na casa do primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari, líderes xiitas, sunitas e curdos concordaram em buscar um acordo para a formação de um governo de coalizão.
"Estou muito feliz e otimista", disse Al Jaafari. "Nosso povo está muito longe da guerra civil e todos concordam que o inimigo número 1 do Iraque é o terrorismo, e não há sunitas contra xiitas nem xiitas contra sunitas", afirmou.
Líderes sunitas não deixaram claro se suspenderão o boicote às negociações de coalizão, anunciado na quinta-feira (23) após uma onda de ataques contra mesquitas sunitas, em represália ao ataque em Samarra.
A onda de violência ameaça o objetivo dos EUA de construir um Iraque auto-suficiente e livre da intervenção militar americana.
Com agências internacionais
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Explosões em Bagdá e na região sul da capital mataram ao menos cinco pessoas --entre elas, dois soldados americanos-- neste domingo, enquanto um toque de recolher continua em vigor em três Províncias do país.
A medida visa conter os ataques que, segundo autoridades, já causaram mais de 200 mortes em quatro dias. A onda de violência teve início na quarta-feira (22), quando uma explosão destruiu a cúpula de uma importante mesquita xiita em Samarra. Restrições do tráfego foram adotadas nas Províncias de Diyala, Babil e Salahuddin --onde fica localizada a mesquita.
Em Hilla, cidade predominantemente xiita em Babil, uma bomba explodiu em uma estação de ônibus lotada, matando ao menos duas pessoas e ferindo outras quatro, segundo o capitão de polícia Muthana Khalid.
Em Madain, 20 km ao sudeste de Bagdá, a explosão de uma bomba perto de uma delegacia de polícia matou um policial e feriu outros dois.
Dois soldados americanos também morreram na manhã deste domingo, quando seu veículo foi atingido por uma bomba deixada na beira de uma estrada na região oeste de Bagdá, informou o Exército americano.
EUA
Na noite deste sábado, o presidente americano, George W. Bush, conversou com sete líderes de partidos políticos xiitas, sunitas e curdos, em uma tentativa de minimizar a crise instaurada após o ataque contra a mesquita em Samarra .
Bush encorajou os líderes políticos a trabalharem juntos para deter os esforços de "perpetrar a violência e a discórdia" entre as comunidades iraquianas, informou o porta-voz da Casa Branca Frederick Jones.
A intervenção de Bush aparentemente deu força aos esforços políticos para resolver a crise. Durante uma reunião na casa do primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari, líderes xiitas, sunitas e curdos concordaram em buscar um acordo para a formação de um governo de coalizão.
"Estou muito feliz e otimista", disse Al Jaafari. "Nosso povo está muito longe da guerra civil e todos concordam que o inimigo número 1 do Iraque é o terrorismo, e não há sunitas contra xiitas nem xiitas contra sunitas", afirmou.
Líderes sunitas não deixaram claro se suspenderão o boicote às negociações de coalizão, anunciado na quinta-feira (23) após uma onda de ataques contra mesquitas sunitas, em represália ao ataque em Samarra.
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Com agências internacionais
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