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27/02/2006
-
09h58
da Folha Online
Autoridades iraquianas suspenderam nesta segunda-feira o toque de recolher que estava em vigor em Bagdá devido à onda violência sectária ocasionada pelo ataque a uma mesquita xiita em Samarra.
No entanto, após o anúncio da medida, quatro pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas em um ataque com morteiros no distrito sunita de Shula, a oeste de Bagdá, segundo o Ministério do Interior.
Enquanto o tráfego e o comércio voltam ao normal, muitos iraquianos, ainda assustados com a onda de violência, se refugiam em casas de parentes por se sentirem ameaçados nas regiões onde vivem, ou se isolam em suas próprias casas.
O toque de recolher --decretado na sexta-feira-- visava conter os ataques que, segundo autoridades, já causaram mais de 200 mortes em quatro dias.
Restrições do tráfego foram adotadas nas Províncias de Diyala, Babil e Salahuddin --onde fica localizada a mesquita
Ontem, ao menos 30 pessoas morreram no país --entre elas, cinco civis que foram vítimas de uma explosão em um ponto de ônibus, três soldados americanos, e adolescentes que foram atingidos por tiros durante um jogo de futebol. No entanto, o número de vítimas foi bem menor que nos três dias anteriores.
Confrontos
Desde a última quarta-feira (22), muçulmanos xiitas e sunitas se enfrentaram nas ruas do Iraque, em atos de vingança após a destruição de um santuário xiita em Samarra (125 km ao norte de Bagdá).
O santuário Al Askari é um dos quatro maiores e mais importantes para os xiitas iraquianos, e tem significado especial porque dois dos 12 imãs reverenciados como figuras predominantes para os xiitas estão enterrados no local: Ali al Hadi, que morreu em 868 d.C., e seu filho e 11º imã, Hassan al Askari.
Neste sábado (25), o Iraque anunciou que pretende colocar tanques nas ruas e usar armamento pesado para impedir que mais sangue seja derramado e evitar uma guerra civil.
Com agências internacionais
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No entanto, após o anúncio da medida, quatro pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas em um ataque com morteiros no distrito sunita de Shula, a oeste de Bagdá, segundo o Ministério do Interior.
Enquanto o tráfego e o comércio voltam ao normal, muitos iraquianos, ainda assustados com a onda de violência, se refugiam em casas de parentes por se sentirem ameaçados nas regiões onde vivem, ou se isolam em suas próprias casas.
O toque de recolher --decretado na sexta-feira-- visava conter os ataques que, segundo autoridades, já causaram mais de 200 mortes em quatro dias.
Restrições do tráfego foram adotadas nas Províncias de Diyala, Babil e Salahuddin --onde fica localizada a mesquita
Ontem, ao menos 30 pessoas morreram no país --entre elas, cinco civis que foram vítimas de uma explosão em um ponto de ônibus, três soldados americanos, e adolescentes que foram atingidos por tiros durante um jogo de futebol. No entanto, o número de vítimas foi bem menor que nos três dias anteriores.
Confrontos
Desde a última quarta-feira (22), muçulmanos xiitas e sunitas se enfrentaram nas ruas do Iraque, em atos de vingança após a destruição de um santuário xiita em Samarra (125 km ao norte de Bagdá).
O santuário Al Askari é um dos quatro maiores e mais importantes para os xiitas iraquianos, e tem significado especial porque dois dos 12 imãs reverenciados como figuras predominantes para os xiitas estão enterrados no local: Ali al Hadi, que morreu em 868 d.C., e seu filho e 11º imã, Hassan al Askari.
Neste sábado (25), o Iraque anunciou que pretende colocar tanques nas ruas e usar armamento pesado para impedir que mais sangue seja derramado e evitar uma guerra civil.
Com agências internacionais
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