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27/02/2006
-
17h41
da Efe, em Bagdá
O Exército iraquiano colocou nesta segunda-feira tanques em vários bairros de Bagdá a fim de manter a segurança, após a onda de violência sectária que começou na quarta-feira (22) pela destruição da cúpula de um importante santuário xiita.
"Ordenamos o desdobramento de tanques e carros blindados em várias áreas da capital Bagdá, com a bandeira, símbolo da união nacional", disse em entrevista coletiva em Bagdá o general Abdulaziz Mohammed, diretor das operações militares do Ministério iraquiano do Interior.
O responsável militar especificou que as patrulhas foram destacadas em todos os bairros da capital, exceto nos de Al Dura, Al Bayaa, Al Amel, Balat Shuhada, Abu Dechir e Salman Bek.
A capital está há dias em uma tensa calma, com toque de recolher à noite e a proibição do tráfego durante o dia, mas isso não impede que atentados sejam cometidos com morteiros, como os que deixaram ontem 15 mortos em Al Dura (sul), ou o desta manhã, com cinco mortos no bairro de Al Jauadin (noroeste).
O desdobramento de tanques acontece dois dias depois que o ministro da Defesa, Saadun al Duleimi, disse que esperava ordens do primeiro-ministro interino, Ibrahim al Jaafari, para ajudar a restaurar a segurança e repelir a violência sectária gerada após o ataque ao santuário xiita de Samarra, ao norte de Bagdá. Revoltados, os xiitas realizaram vários ataques a mesquitas sunitas.
Mohammed lembrou que o Exército e as forças de segurança do Ministério do Interior, em coordenação com as tropas da coalizão, ajudaram a controlar e terminar com a violência.
Por último, o general advertiu que suas tropas têm instruções para deter todo aquele que for capturado levando armas sem autorização, incluindo membros das milícias.
Mohammed falava do "Exército Mehdi", liderado pelo clérigo radical xiita Moqtada al Sadr, uma milícia que se negou a entregar as armas e a fazer parte do Exército regular.
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O Exército iraquiano colocou nesta segunda-feira tanques em vários bairros de Bagdá a fim de manter a segurança, após a onda de violência sectária que começou na quarta-feira (22) pela destruição da cúpula de um importante santuário xiita.
"Ordenamos o desdobramento de tanques e carros blindados em várias áreas da capital Bagdá, com a bandeira, símbolo da união nacional", disse em entrevista coletiva em Bagdá o general Abdulaziz Mohammed, diretor das operações militares do Ministério iraquiano do Interior.
O responsável militar especificou que as patrulhas foram destacadas em todos os bairros da capital, exceto nos de Al Dura, Al Bayaa, Al Amel, Balat Shuhada, Abu Dechir e Salman Bek.
A capital está há dias em uma tensa calma, com toque de recolher à noite e a proibição do tráfego durante o dia, mas isso não impede que atentados sejam cometidos com morteiros, como os que deixaram ontem 15 mortos em Al Dura (sul), ou o desta manhã, com cinco mortos no bairro de Al Jauadin (noroeste).
O desdobramento de tanques acontece dois dias depois que o ministro da Defesa, Saadun al Duleimi, disse que esperava ordens do primeiro-ministro interino, Ibrahim al Jaafari, para ajudar a restaurar a segurança e repelir a violência sectária gerada após o ataque ao santuário xiita de Samarra, ao norte de Bagdá. Revoltados, os xiitas realizaram vários ataques a mesquitas sunitas.
Mohammed lembrou que o Exército e as forças de segurança do Ministério do Interior, em coordenação com as tropas da coalizão, ajudaram a controlar e terminar com a violência.
Por último, o general advertiu que suas tropas têm instruções para deter todo aquele que for capturado levando armas sem autorização, incluindo membros das milícias.
Mohammed falava do "Exército Mehdi", liderado pelo clérigo radical xiita Moqtada al Sadr, uma milícia que se negou a entregar as armas e a fazer parte do Exército regular.
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